Verdade...
E a verdade
Você obedece.
Se a vida de agora se afasta,
Caminha a verdade
E a verdade,
Você obedece...
Entende-se, pessoa;
Que cuida da vida.
Ou fere a alma.
Daí, que a alma é hora amiga,
De quantos amigos sentirem
Que a vida de agora, agora vigora:
Por hora no meio algum de um indício
De última volta — à toda pessoa.
Se achar, invocai-a (!)
E será consolado.
Na podre camisa, o braço direito,
Maior que o da fera;
Havia perdido
O próximo passo,
O drama impossível
De sete cabeças,
Com elas quicando,
Terror, dominou-lhe
As patas na sua
Garganta, cuidado;
Verdade...
Periga,
Bendiga, prossiga
Um sonho em que nada
Confesse a procura
E chegue com ela
Dobrada e guardada
No meio do rabo ou
Bem dentro do rabo:
Por onde despencam,
Por outro motivo,
A calça comprida,
A blusa pequena
E seu conteúdo
E muito barulho,
Além do sorriso...
A boca
E as costas,
Qualquer resistência,
Parece sorrindo,
Ou sorri o sorriso,
Amável, dos tontos.
É amante, ou como
Acesa, por hoje,
A dor em seus olhos,
Ofusca
O caminho,
Reduz as estrelas
Que sua cabeça
Está preparando,
Inúmeras vezes
Mais bem assentadas
Que aquilo que sempre
Revelou vagamente
Para vultos.
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