Como revolver com um revólver
A imaginação desfigurada
E a perversidade da frieza
E o construtivismo
E o concretismo afetivo,
Sem que um parceiro
De epistemologia creia,
Possa remover-se sem revólver
A transformação dos fundamentos
Que a estupidez nos preparara.
Ainda vai recolher-se a um pulôver,
Que o diferencia das fantasias
Orientais,
Pelo direito
Da realidade que representa,
Verificação objetiva
Do materialismo inumano,
Indubitavelmente inumano,
Mais precisamente carrapato
Da infraestrutura separada
E ainda estática e igual
À síntese,
Torna radiante
O bizarro e bizarro,
Acabar de
Despir-se
Da sombra de um porquinho
Inteiro e depois intransferível
João,
Esperado em companhia:
Ainda vai ter com o revólver,
Jamais revolver o habitante
De si
A devolver-lhe um processo
Seguro e sublime e formidável.
Ainda vai ter como devolver,
Simples percussão do testamento
Do Dr. Bagunzza,
Limitado
Em compreensão de que se trata
De uma fantasia (ou farsa, ou fase)
Inicial do controle
(Governamental) e...
Por que
Anti
Governamental,
Se há algo
Que não acredita? É a loucura,
É a hora do homicídio?
Ou é o suicídio,
A diferença
Do que lhe deu origem?
Sanguinárias
Mentiras brandas enchendo de segredos
Para revelar,
Continuará
A acontecer
Bem no espelho:
Não compreendemos os jogadores,
Como se avizinham da vontade
Nos abismos por onde despencam
E historicamente se sucedem,
Homens sós em suas caravanas
De contradições e identidades.
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