Bem de mansinho
Cuida da vida,
Cujos segredos
Crê, não pereçam,
Num baile esquisito,
De agora em diante
Na casa vazia
Que eu necessito,
Em sua embalagem
De ouro e cobiça
E outro baile esquisito,
Ao alcance de todos.
Do pecado
O escravo
No seu quarto procura
A certeira procura
Do exemplo da vida,
Constelado percurso
E balé esquisito.
Inatingível por isso
E amanhã uma incerteza
De primavera na tarde,
Que quer qualquer impossível
Realidade e representa
Uma incerteza da terra irresoluta,
Tornando comum no baile esquisito
A continuidade do mundo e
As dificuldades do mundo,
Bem certificadas que apenas
Continuarão aos pedaços.
Horizontalidade uniforme,
É imbecilidade que muda,
Resignar-se ao baile esquisito
Que se desacumula dos passos,
Choca a calmaria
Com sua improbabilidade.
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