E a compramos nas padarias
Mais iletradas
E de visita a nossa
Casa no domingo de manhã.
Na estrada um mesmo acontecimento
Na lembrança ainda
No que vem escrito
E bem temperado
Ou sequer sem sal ou tempero,
Bem crua.
Mastiga com fome!
Na poltrona entre os pratos
E a família
E as visitas
No final do ano.
Na esquina, entre cervejas,
Não pode dar o amor puro.
Só pode ser o amor duro.
Não pode quedar-se de amor louco.
Só pode se dar amor pouco
Por mim, minha vida,
Por que cargas d'água!?
Sem te ouvir, mas é poesia.
De papel impresso
E por perder-te foste
Poesia condenada à vida (antes mal
Acompanhada das madrugadas
Todas), pensando
Que gostaria desta
Terra apesar da multidão
Atrevida.
É uma veracidade
Relativa, vive
De lamentos livres
Por fora da nossa
Natureza tão apressada
Ou mais que isso, imprevista,
Igualando uma força: Forte e
De maneira
Atrapalhada.
Que há um mundo velho e
Qualquer direito que a ampara,
Depois de tanto que a esquece,
Tornada seca já sabe
(Da lua),
Porque vê seu rosto,
Espelho no ar ao seu lado
E os seus passos cheios
De esperança
Onde
Passa, mais que apenas a estrada,
Mais bonita,
É certa
De repetir-lhe os passos.
|