Que mata os outros de rir,
De bunda suja,
De “frente pro crime”
E de bruços pra si.
Ah, palhaço!
Saudade que ficou
Da sua bunda suja:
Às vezes, eu penso se são as pipocas,
Mumificadas,
Que apenas
Conhecerão a verdade
Ou os consumidores de baixa
Contrapartida, que agora,
Dedo em riste, palhaço,
Estão pendurados por uma
Das mãos do seu detrator...
Prezado leitor,
Qual catarse
Que há agora e jamais
Humana, esperta,
Aflita e metade,
Ouvirá o que vem
Dentro disto
Deixar conduzir-se
Primeiro?
Era livre e
Por certo, era livre,
E agora
É amigo
Imaginário de um metro e
Cinquenta e cinco de altura
E à equanimidade das coisas,
Principalmente as palavras,
Marcha o homem com suas
Patinhas suspensas
No espaço
Até a total exaustão...
Palhaço, palhaço pomposo,
Bem-vindo! E... Puxa... você,
Macabro, enquanto
Não cumpre direito
O oposto do amor
Já (é) passado,
A hora é infeliz,
E... Bem,
Sequer alcança
O próximo passo,
A calça comprida,
Nariz de plástico largo,
Presenciou qual trapaça
É a imbecilidade que muda
Ao estampido de uma
Tapa,
Risos sonoros
Na Lapa.
Vá: Ria palhaço (!)
Sozinho entre vilões.
Dos filmes
Não fale qual mundo
Que estrague a grande paixão
Fiel, honrada
Da grande piada
Que agradou multidões
Tantas vezes.
O pano se fechou,
Cobrado a dólar,
Nosso
Caríssimo,
Sua
Antítese dentro
Do coração vitupera
Atrapalhado com tudo
No abismo por onde tropeça
Uma incerteza de gente,
Pés de pano,
Orelhas
De abano,
Nariz de tomate,
Mas falta dentro um sabor...
(Não machucar).
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