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Cad’ela?
André Claro

De tão só, acabou a procurando em todas.
Viu-se sem nenhuma satisfação nem força,
Encontrou a culpa lhe chicoteando o corpo.
Chegou a pensar em castigo, peça ou troça.

Procurou se livrar daquela ânsia e demora,
De querer se abater com seu próprio corte,
De se suster com o não passar das horas.
Pediu perdão a Deus e foi tomar seu porre.

Foi encontrado caído dormindo ao meio-fio,
Como se fosse um adolescente apaixonado,
Que perdera a razão depois de ser chutado
E queria desforrar com seus bêbedos sibilos.

Talvez em condescendência à sua via-sacra,
Mal ocorreram mais dois dias intempestivos
E ao ir trôpego apanhar o seu jornal matutino
Viu atônito, abanando o rabo, a sua vira-lata.


Biografia:
Por um período, entre 1999 e 2001, fui repórter, não antes de ser escritor. Foi, pois, publicando um velho conto — no primeiro jornal no qual trabalharia — que me tornei repórter. Julguei que pagaria pela publicação, mas, além de não a pagar, ela simplesmente me valeu um emprego! A despeito disso, produzi pouco ao longo de vinte e tantos anos como escritor e dramaturgo. Em 1999, publiquei uma novela, que tem como cenário o Capão Redondo, Amargo Capão (Um Dia no Tráfico). Só então em 2006, voltaria a publicar, estrearia no conto com Absurdos, Delírios e Ilusões (Litteris Editora). Da mesma forma, escrevi alguns roteiros de curtas e alguns textos para o teatro, ocasião em que colaborei escrevendo e atuando numa paródia Shakespeariana: Queijo e Goiabada (Romeu e Julieta). Posteriormente, enclausurei-me, fiquei restrito a fazer bicos. Ler e escrever poesias, contos – esboçar romances. O Homem Sem Desejos, foi o único desses esboços a ser lançado, em 2016, então pelo Clube de Autores. Agora, igualmente, algumas daquelas poesias vão sendo divulgadas. Paralelamente, vou concluindo a faculdade de psicologia.
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