Em meados do século XI, os árabes haviam dominado Jerusalém berço do cristianismo e cidade que abrigava o santo sepulcro. Apesar de difundirem também a religião islâmica, no principio os árabes eram tolerantes com os peregrinos cristãos.
No entanto, em 1071, Jerusalém foi conquistada pelos turcos muçulmanos, contudo, radicais que promoviam grandes matanças contra os peregrinos que visitavam o santo sepulcro. A partir de então, surge no ocidente à idéia de libertação de lugares santos.
Em 1096, o Papa Urbano II conclamou os cristãos do ocidente para por um fim nas lutas fratricidas com o objetivo de libertar Jerusalém do domínio turco muçulmanos. Depois de três anos os cruzados realizaram uma matança desenfreada de parcelas da população muçulmana por vez não pouparam nem mesmo as crianças.
Com o lema Deus assim os quer, o Papa Urbano II conseguiu agrupar uma grande multidão pedindo a eles que adotasse o símbolo da cruz nascendo assim, a idéia das cruzadas que lançaria príncipes e multidões até os confins do oriente.
Por onde passavam os cruzados agregavam elementos locais sem escrúpulos formando uma tropa indisciplinada, uniram – se a eles antigos ladrões criminosos e assassinos por vez mais violentos que os próprios turcos.
Em sete de junho de 1099, os cruzados avistaram as torres da cidade e foram tomados de entusiasmos ao ponto de levarem as mãos para o céu e beijar a terra sem se dar conta das grandes muralhas que protegia a cidade. Ocupada por um enorme número e valente exército.
Os cruzados que saíram de uma região até então fria, não contava com o calor tórredo e a escassez de água do oriente, eles não despunhavam de maquinas de cítio, ou seja, aparelhagem adequada para fazer a extração de água. Ao longo de sua história, ocorreram oito cruzadas, no entanto, dentre elas destacam – se a quarta e as sétima e oitava cruzadas.
Apesar de os primeiros cruzados liderados pelo Papa Urbano II, serem motivados pelo ideal de libertação de lugares santos ao longo dos anos este ideal perdeu – se, pois, os cruzados agora eram movidos por ideais mercantilistas. Um século depois os senhores Francos já instalados na terra santa eram mais colonos do que peculiarmente cruzados gozando das regalias de extensos feudos. O que era uma guerra santa converteu – se em fonte de negócios lucrativos morrendo assim o espírito das cruzadas.
Os principais motivos das cruzadas foram: O avanço Turco em direção ao império bizantino, o propósito dos Papas recuperarem o controle de Jerusalém e unificar as igrejas do Ocidente com a do Oriente. Houve também os interesses comerciais das cidades italianas.
Resultando daí a fundação dos reinos com características feudais nos territórios bizantinos com breve duração. Fundaram também ordens militares como Templários e os Hospitalários, reabriram o mediterrâneo a navegação e ao comércio europeu, possibilitando assim a intensificação do comércio entre o Ocidente e o Oriente.
|