Amores.
Primeiros amores são frágeis e tolos.
São como flores de odores ausentes.
Não ficam na pele, tão poucos tremores.
Coração que explode em falsos alarmes.
Amores primeiros deixam no fim.
Rugas profundas e choros contidos.
Em corpos cansados deixados de lado.
Querendo esquecer que foram usados.
Segundo amores são fortes e belos.
Invadem a alma em forma serena.
Ocupam espaço dantes opaco.
Colorindo tal tela em linda aquarela.
Amores segundo se beijam profundo.
Nascendo desejos então esquecidos.
Em gula frenética salpicada de raios.
Da lua que inspira desejos matutos.
Assim são amores, primeiros, segundos.
Nos fazem melhor a todo momento.
Como seria? Vida vazia.
Se amores primeiros ou amores segundos.
Não fossem em mim amores eternos.
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