Quando o vento soprar
as areias do tempo,
e as miragens
dançarem ciranda,
estarei te esperando
no meu ponto
de mutação,
o meu portão.
Ainda serei
um menino,
o teu menino
carente,
todo sem jeito,
todo apaixonado,
vou te levar
na matinê
em nosso
unicórnio alado,
depois vou
te ensinar
fazer bolhas
de sabão.
Biografia: Sou catarinense, natural da cidade de Rio Negrinho. Minhas colunas são publicadas as sextas-feiras, no Jornal do Povo. Uma atividade sem remuneração.Meus poemas eu publico em alguns sites. Meu e-mail para contato é: dirzz@uol.com.br.