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A LEITURA DO PENSAMENTO HUMANO
Mara Núbia Roloff

Resumo:
"A Leitura do Pensamento Humano" é um conto onde falo a respeito de um crime hediondo, em que facínoras usam um Corpo Humano com uma programação Virtual, e mais, fazem a Leitura dos seus Pensamentos e enviam vozes por rádio freqüência, para toturar a Vítima.
Laura esteve presa a este bando, para seu sofrimento e angústia. Durante todo o tempo em que seu corpo foi usado virtualmente pelos referidos criminosos, houve muito terrorismo, até a polícia rastrear o endereço onde o bando se escondia.
O bando que sequestrou, programou o corpo de Laura, colocou todos os seus aparelhos eletrônicos (computadores e tudo o mais), com seus quatro empregados ( 1 homem e 3 mulheres) em uma casa bem distante, fora da cidade, no interior de São Paulo. Seguidamente, um homem de estatura baixa, de olhos claros, responsável pelo bando, vigiava os seus empregados, indo até sua casa, no interior, passando "em revista" a casa e seus empregados (elementos da quadrilha).
A Polícia deu início à investigação, partindo do princípio de onde e como poderiam ler os pensamentos de Laura. Buscou informações na USP/SP, UFRGS/Federal RGS, HARVARD/EEUU, no centro de Pesquisas da Memória para entender que tipo de precesso foi usado em Laura. Com qual finalidade estavam a amedrontando esta vítima e que tipo de programação virtual fizeram no corpo de Laura.
A partir do questionamento, os policiais foram encontrando as respostas.

Para ler este texto na íntegra, entre no Blog do Autor:

" http://www.rovian.zip.net"

.

A LEITURA DO PENSAMENTO HUMANO

Prefácio

A ”A Leitura do Pensamento Humano” é um conto e foi escrito com base em ficção, em fatos reais e em pesquisas científicas idôneas.

Espero que o leitor, ao ler “A Leitura do Pensamento Humano”, reflita nas Ciências, na integridade do ser humano, e dê vazão a tudo em que ainda possa surgir de novo em termos tecnológicos. Repense até onde o ser humano é capaz de lidar com as possíveis novas descobertas e ser suficientemente responsável.

O Autor

**************


Apresentação da 1ª Edição:
"Violência e Tortura"

Nesta primeira parte do conto “A Leitura do Pensamento Humano”, relato um longo e bárbaro Crime...
Laura morava em Buriti, no sul do país, numa casa onde havia muita tranqüilidade. Sua vida era tranqüila, detentora de muita paz em Deus e em tudo que vivia e realizava.

Trabalhava para seu sustento, morava sozinha, dessa forma nada faltava para o seu bem estar.
Todas as noites e finais de semana, Laura estudava Teologia em uma Escola Técnica, quando, foi surpreendida com um dos mais terríveis dos crimes:
_Tudo que pensava e falava era monitorado por um bando.
Tratava-se de um Programa Virtual imposto sobre um corpo humano seqüestrado, em que a vítima era controlada e vigiada por satélite, e isso aconteceu com Laura.

Assim, caracterizou-se como um “crime hediondo” pela gravidade da agressão, tortura física e psicológica.

* * * * * *

CAPÍTULO I

O período de junho a dezembro de 2001 foi bastante conturbado para Laura. Ela passou a sentir dores fortíssimas de cabeça, precisando automedicar-se com muitos analgésicos.
Também passou a sentir uma irritabilidade fora de controle, uma ansiedade que dava a sensação de falta de ar e uma alergia, que a princípio era apenas nos braços.
À noite, para conseguir adormecer, enrolava uma toalha no gelo e fazia compressas em volta dos seus braços, assim dormia um pouco.
As noites não eram mais as mesmas, quando outrora gozava de um sono tranqüilo.
A ansiedade, as alergias, as dores fortes em sua cabeça, já não dava para agüentar mais, pois também começou a sofrer tormentos com as mais variadas vozes aterrorizantes. Ouvia gargalhadas, palavras de desprezo, balbúrdias, que Laura não sabia de onde provinham aquele zunzunar. Parecia que aquilo não teria fim.
Aquelas vozes contínuas e ameaçadoras tornaram-se freqüentes sempre que ela estava só.
Ela lembra que, em uma manhã, quando ia para a Igreja, da qual fazia parte do Círculo de Orações, ouviu nitidamente uma voz hostil a lhe sussurrar:
“__ Estás sendo controlada!!! “

Ela olhou para os lados, e não se importando muito, continuou caminhando para não se atrasar, seguiu rapidamente até chegar à igreja.
Assim, tentava seguir a sua vida, suas obrigações cotidianas, apesar de não ter mais sossego.
Certa noite, na transição do outono para o verão, ela estava dentro do seu banheiro, tomando banho, quando mais uma vez foi surpreendida por aquela voz: :
“__ Ela está lavando os pés...!!!”
Interrompeu os seus pensamentos normais, dando atenção àquelas malditas palavras. Como, no segundo piso de sua casa, alguém poderia saber que uma pessoa estava na mais absoluta intimidade e, cumprindo com um ritual de higiene habitual, se não havia nenhum controle de vigilância na casa?
Então, como poderiam observá-la?
Só mais tarde que ela veio a entender tamanho horror que estava acontecendo com seu corpo e com a sua vida.
...


CAPÍTULO II

...
          Por não saber mais o que poderia estar acontecendo, com a possibilidade de estar sendo vigiada, controlada por algum monitoramento via satélite, o que nos dias de hoje já é normal para muitos, Laura pediu a seu filho que providenciasse sua mudança de residência.
Assim aconteceu. Foi morar num apartamento, e para não ficar sozinha, convidou uma amiga para morar com ela. Passado um tempo, mesmo sentindo-se muito nervosa e abalada, conviveu com a tal amiga, até que um dia ela voltou para sua terra natal.
Laura novamente estava morando sozinha e agora à mercê do invisível.
Quando saia à rua, era desconcertante, tripudiavam em sua cabeça. Seu sistema neural ficava totalmente abalado, e para forçá-la a alguma atitude que caracterizasse mudança de comportamento, falavam qualquer coisa para que ela pensasse que eram as pessoas a sua volta que estariam falando com ela.
Isto tudo foi feito com um único propósito, para que Laura se descontrolasse numa demonstração de que estivesse fora de suas faculdades mentais. Por diversas vezes, ouviu alguém dizer:
__ “Grita, grita., tu tens que gritar”!

Um dia, ao telefone público, por exemplo, falava com sua irmã, mas ao mesmo tempo que falava, aquelas vozes horrorosas se intrometiam dizendo algo como:
- Ela é louca.... Olha lá.
        Uma mulher que passava no outro lado da rua dizia, ou aparentemente, era o que o bando tentava caracterizar como se fossem as pessoas falando, que cruzavam por ela.
“__ Não olha mais, deixa ela. Ela é louca”.
Eles davam a entender que fosse com ela. Era uma situação infernal essa intromissão em seus pensamentos. Eles tentavam se passar por outras pessoas e assim faziam com que Laura pensasse ser elas que a rodeavam, que a perturbavam. Enlouquecedor!
“ __ Para quem acredita em Deus, então sabe que o demônio se encarna nas criaturas
terrenas! É a força maléfica existente nas criaturas. Criaturas insanas”.
Qualquer pessoa que não soubesse do que se tratava teria a convicção de que Laura estaria passando por algum descontrole emocional. E que seu “Comportamento”, nas diversas e mais variadas situações, nada se parecia com as atitudes das pessoas.
Mas quem não sabe que o sistema neural pode pregar peças? Mais adiante, veremos como tudo isso estava sendo induzido em seu corpo.


CAPITULO III

Continuaram com estas vozes para as torturas psicológicas, e as ameaças do tipo:
“__ Atira, mira na cabeça dela, “isto” ( queriam dizer que era a Laura) tem parte com o diabo, mata e pronto! “
Todo o tormento, que passou a ser por vinte e quatro horas, era para disfarçar a “Agressão Física e Psicológica” tramada por alguém. Psicopatas que já faziam parte do dia-a-dia sobre seu corpo físico, tornando-se claro o seqüestro e o uso do seu corpo por meio de um “Programa Virtual”.


CAPÍTULO IV

Passava-se o tempo, e as agressões verbais continuavam. As ameaças que sofria, junto com a agressão física, já não escondiam mais que o tal programa estava afetando seu sistema neural, e também o psicológico de Laura.
Não podendo agüentar tanta agressão, chamou seu irmão e foi com ele para outra cidade. Claro, foi paliativo, porque, onde quer que Laura estivesse, lá estaria aquele tormento. Se ela estava sendo monitorada, via satélite, eles a observariam em qualquer lugar.
Enquanto aguardava seu irmão, aquelas vozes por vezes um tanto abafadas, a atormentavam, dizendo coisas do tipo:
“__ Vamos, vamos. Anda, anda, pega o lep-top, temos que segui-la.
__ Ela vai fugir de nós, não podemos deixá-la ir assim....” Terrorismo!...
O que a aterrorizava eram as vozes que a perturbavam, o eco dentro de sua cabeça. Terror ...
Ela passou um tempo na casa do seu irmão e também na casa de sua irmã. Apesar de se distrair, o estado de saúde de Laura já não era mais o mesmo. Seus nervos não estavam mais respondendo normalmente. Sentia angústia e, por vezes, tremor.
Não conseguiu mais trabalhar, sua vida financeira despencou, bancos, supermercado nada mais era real em sua vida. Passou por dificuldades financeiras, transtornos de saúde, e emocionais.
Quando voltou para seu apartamento, na cidade em que morava, ficando sozinha outra vez, a quadrilha hoje caracterizada, e mais adiante bem demonstrada por tudo que será relatado nesta edição, não mais perdeu tempo. Das ameaças, passaram a agir com toda a brutalidade no seu corpo físico.
Para ameaçar e demonstrar que podiam tudo fazer com o seu corpo, das agressões verbais, passaram decididamente para as vias de fato.
Quando ela conseguia se levantar, arrastava-se até a cozinha, para tomar um café que fosse, ligavam o dito controle em suas mãos para tripudiar e ela não conseguir alimentar-se. Suas mãos tremiam vertiginosamente derrubando tudo que tentasse pegar. O bando ria covardemente.
Quando Laura se afastava da mesa, largava a xícara ou qualquer outro utensílio, os facínoras desligavam tudo, diminuíam a intensidade, e suas mãos paravam de tremer.


CAPITULO V

Inverno de 2002, fazia frio, muito frio, Laura conseguiu sentar-se à cama, e querendo tomar seu banho, segurou-se no seu roupeiro, nos móveis, lentamente chegando até o banheiro. Voltou para seu quarto vagarosamente num esforço tamanho, sempre com dores, muitas dores em seu corpo.
Aconchegou-se em seu leito na tentativa de descansar um pouco. Sentia-se fraca e com muito frio e “pensando, apenas pensando” nisto, que estava sentindo frio após o banho, de repente, um outro sussurro, desta vez uma voz de mulher:
“__Vou te esquentar já, sua V...! Há, Há, Há....ka,ka,ka,...”
Laura não se dava conta ainda de que este programa também ligado no seu corpo, em alta intensidade, como no tórax, na cabeça ou em outra parte qualquer provocava-lhe muito calor e um suor terrível como conseqüência, pois estouravam os vasos sangüíneos na intraderme. Só mais tarde Laura deu-se por conta que estavam usando seu corpo criminosamente.
Alguns meses antes, ainda no final do verão e princípio do outono de 2002, fazia muito calor. Ela sentia um calor, fora do normal, pois seu corpo queimava devido a estar sendo controlada.
Laura sentia-se desmaiando, com náuseas e, por fim, desmaiava. A reação biológica que sentia era instantânea. Mais tarde, foi constatando que a sua pressão arterial se descontrolava também, subia vertiginosamente.
Então, sempre presente o terrorismo em sua mente, uma voz ainda mais aterrorizante em gargalhadas, soltou, com muito escárnio e deboches, uma frase, que dificilmente não passaria despercebida:
“__ Há, há, há ..., tá na Menopausa V...?
... Há, há.”. Vulgaridades...uma atrás da outra. A invasão da sua privacidade tornou-se cotidiana.
A falta de respeito naquelas vozes ameaçadoras, que riam, debochavam, satirizavam: _ Era uma constante.
“__ E aí, sua burra, vou chamar o médico pra tratar dessa burra. Não, chama o psicólogo, cá, cá, cá.
Aqui nós temos até médicos pra tratar desta V ....
Este escárnio todo acontecia quando ligavam o programa em seu corpo, alteravam seus “movimentos vitais”, como conseqüência.
Por vezes, ela sentia um cheiro terrível. Fechava o nariz e chorava muito. Não agüentava o que estava sentindo, causavam-lhe um mal-estar caracterizado por muita ardência nas vias respiratórias. Laura trancava a respiração para diminuir a dor que sentia.
Então, certa feita, por não conseguir agüentar os maus tratos impostos a seus pensamentos por este bando, uma das mulheres foi logo barbarizando:
__ Hóh ...coitadinha.... não tá agüentando não?....
Tudo indicava que outras vítimas já haviam passado por isso.

...

CAPITULO VII

Certa manhã, quando os criminosos ligaram o programa direto em sua cabeça, o fizeram com maior intensidade, desnorteando-a.   
Então, Laura organizou o seu apartamento, e tramou sair daquele sofrimento, chegando à triste conclusão:

__Tinha que pôr um fim ao “Seqüestro do seu Corpo”.
Tomou dois objetos cortantes e dirigiu-se até seu quarto, dobrou os joelhos à beira de sua cama ... e “tentou tirar a sua vida”.
Deu início ao que lhe parecia ser uma saída para tanto desespero e sofrimento.

...

Então, o bando mais feliz do que nunca, por atingir seus objetivos, desferiu-lhe golpes e mais golpes (ligavam seus aparelhos com maior intensidade). Riam, debochavam, satirizavam que já iam ligar para sua nora, contando tudo o que estavam fazendo no seu corpo.
Era através do cérebro que manipulavam seu corpo. Por isso, durante o dia desferia várias descargas em seu cérebro, de menor intensidade claro, não chegando à epilepsia.

...

Isto durante o dia, pois durante a noite era diferente. Laura adormecia e passava a um tipo de desmaio, tanto que ao acordar, seu cérebro não conseguia coordenar os pensamentos, as palavras não saiam, como é o normal. Era diferente quando não estavam ligando este controle em sua cabeça. Laura queria acordar e balbuciar alguma palavra, mas não o fazia como as demais pessoas.


“... Hoje é o terceiro dia que não saio de casa...
não consigo comer, sair da cama, meu corpo está a mercê do Horror...
Ademais, nem um instante sequer deixo de ouvir essas vozes maldizentes, de escárnio, tripudiação, ... juntamente com as dores, inchaços e falta de ar ...”



*,*,*,*,*,*,*,*,*,*,*,*,*



Este conto foi publicado em um LIVRO.

Quem quiser adquiri-lo, e ler na íntegra, e conhecer as pesquisas que deram suporte a esta conto, pode fazer contato com o Autor:

rovianhr18@yahoo.com.br

Fones: (48) 9965 4032
       (48) 3232 2285

- http://www.rovian.zip.net


"Paz seja com todos".




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Biografia:
"ROVIAN"

Este texto é administrado por: Mara Nubia Roloff - http://rovian.zip.net
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Contos A LEITURA DO PENSAMENTO HUMANO Mara Núbia Roloff


Publicações de número 1 até 1 de um total de 1.


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