As palavras tem alma, impossível sepultar... Podemos enterrá - las na mais profunda cova que sempre nos assombrarão. Um dia aprendemos a conviver com essa presença...e ela deixa de nos incomodar e se torna apenas uma companheiro de estrada tão exausta quanto nossas lembranças...a esse esgotamento de sentir damos a alcunha de perdão.
Não é nobre
Não é belo
Nem perfeito
É apenas nossa indisposicao de trabalhar as frustrações e o fluxo do rio a correr...sempre o caminho mais fácil: a indiferença! !!
E a roda gira
E as palavras continuam vivas...
A nos matar a cada instante
Nos consumir
Nos embriagar com a multiplicidade de seu ser
Com a riqueza de sua existência E lidar com a limitação de um ser que não sabe sentir
Apenas ...dizer que sente. ..
A palavra sempre usada,
rasgada,
desgastada,
amarelada pelo tempo que aguardou para ser dita. ..foi traída. ..injustiçada... por jovens que não tinha sua nobreza e experiência. ..e sentou à beira da estrada. ..à porta da boca. ..aguardando sua vez...de significar...de ser mais do que um simples item que compunha velhos clássicos empoeirados na estante.
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