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Abominável geração sem calmaria.
Alexandre Engel

Caro leitor, gostaria de lhe pedir uma coisa, ame mais.
E entenda que o amor a qual me refiro, vem sublinhado com ênfase na palavra simples.
Estamos desolados, desacreditados, e vendo nossos sonhos diminuindo enquanto amadurecemos.
Por isso ame, e tenha esperança.
Vivemos sem nascimentos de flores internas, que desabrocham só pelo ar de sua graça, por ser simplesmente flor, entende?
Percebemos ca...da dia mais almas caladas, silenciadas pela exatidão dos breves encontros, brevemente reles...e desencontramos a nós mesmos.
E começamos a achar que caminhar sozinhos, acaba fazendo mais sentido.
Mas, somos mortais de almas entrelaçadas, sabemos bem disso, e procuramos substituir o sofrimento sentido no músculo cardíaco por vários des prazeres, que queremos muito que façam sentido,mas não fazem, por que as pessoas querem se aproveitar de você de algum modo.
Por vezes nos dão as rédias, nos deixam pensar que estamos no controle, nos fazem crer que não queremos aquilo que queremos, enfim, um dia perecemos.
Almas fraturadas, pseudo espiritualizadas, condimentadas em vasinhos de porcelana,dilaceradas por dentro, forçando sorrisos por fora.
Nossa visão anda imantada, limitada, e o coração esta ressecando,trocamos pessoas por lugares, sentires por estares, bondade por beneficiares...a si próprio.
Vejo cada dia mais gente que só sobrevive, e muitos mortos-vivos gastados a vida solitária com muita gente, muitos prazeres....prazer, lhe apresento as correntes da vida, não dessas que desaguam somente e livres, mas sim, das que trazem enchentes vazias, e quando tudo baixa, vemos os resquícios da nossa incoerência penduradas nas arvores. Viva a liberdade depreciativa, a cegueira esclarecida,e ao emudecimento umedecido em vários lábios. Sarcasmo.
Mas contra toda essa indiferença, celebro o simples Amar, como eu amo o barulho do mar e das crianças a brincar, cultuo toda ideia utópica de um mundo melhor, pois já fui utopia também.
Olho para minha Amada, que sorri sempre para meu imperfeito sorriso, e a musica vem e ilumina a minha boca e minha Vida vadia.
Abominável geração sem calmaria.


Biografia:
Alexandre Engel, solteiro, natural de Rosário do sul, 24 anos, professor.
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