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Errei!
Maria

Nada poderá me ferir mais
do que a dor dessa lança
que se encravou
em minha carne
e fez ferida mortal.

Abriu uma fenda
por onde é destilado
o veneno, derradeiro e cruel
algoz de meus sonhos.

Rastejo minha dor
no chão dos largados,
desamparados e impuros,
e ali deposito minhas dívidas
para comigo mesma.

Sou vento que passou
e encanou no túnel da escuridão,
aprisionado por laços
de desdém e indiferença.

Filha da morte, que veio ceifar
o espírito que em pleno vôo
seguia por trilhas que só lhe
trouxeram dor e sofrimento.

Por que continuar a sofrer?
Se é para sempre chorar,
choremos tudo hoje
e sequemos os céus
das torrentes de água
que saem de nossos olhos.

Se há um resto de dignidade,
neste corpo atormentado pela dor,
que sirva para reconhecer
que errou e que ainda
é tempo de voltar...

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