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Uma linda mulher
Germano Anderson

Tento me concentrar para escrever,até coloco uma boa música mas a zoada do motor da moto passando na rua dificulta as coisas,mas a música finalmente atravessa meus ouvidos e chega até mim. e agora a escrita começa.penso nela,penso nelas,penso nelas comigo,penso nelas com eles.penso nelas solitárias.penso nos caras que conseguiram ou conseguirão abaixar as calçinhas delas,penso que eles serão bem sucedidos onde eu falhei.penso em qual ponto de seu ser eles são superiores á mim.eu penso,penso e continuo pensando.talvez esse seja meu erro,talvez esse seja meu ponto de inferioridade,penso demais.confundo realidade com fantasia,confundo sedução com comédia,confundo romance com sexualidade,confundo loucura com sensatez.confundo-me mas acima de tudo eu confundo elas,conheci mais garotas que diziam “não faço a menor ideia do que tu está dizendo” do que disseram “eu não quero ser sua”.sim,eu sou confuso demais... deve ser porque eu sou muito simples.antes era fácil ir na casa de uma garota e não tentar nada,não tentar ir além,era só uma boa tarde,de alguns poucos sorrisos e alguns momentos de calma.mas você envelhece e fica difícil querer visitar uma garota sem querer algo mais em troca dela.ainda mais para mim,não sou um homem de visitas,nem de receber e nem de fazer-las,embora que prefira Mil vezes fazer uma do que receber,fazendo a visita eu posso ir embora na hora que a minha mente se cansar.fiz três visitas nos últimos seis meses,a primeira foi feita em março,o nome da garota era Fernanda,durante o ano passado tivemos quase um relacionamento,o seu carinho por mim sempre foi notável. Decidi que queria ver-la.lhe avisei de minha vontade e fui até lá.no meio do caminho comecei a me arrepender de tais palavras,de tal desejo,na verdade eu não queria ver ela,não queria matar saudades que não existiam,eu queria era seu carinho de volta,queria suas mãos em minha barriga,queria minhas mãos ao redor de sua barriga,queria ela,queria aqueles cabelos loiros esparramados em uma Cama enquanto eu lhe possuía,queria aqueles olhos saltando enquanto eu a penetrava,queria ouvir a música chamada de “gemidos” enquanto eu realizava minha performance.sim,eu queria ela! Mas isso não seria fácil,e eu sabia que eu não estava disposto a tentar muito.mas não importava mais,meus pés se moviam e cada vez mais eu me aproximava de sua casa,eu não iria correr.cheguei ao portão,e bati nele e escutei a voz dela dizendo “já vai!”era um portão de alumínio,pintado de dourado,eu odiava aquele tipo de portão pois quando eu jogava bola rua,e as casas eram cheias dele,a bola batia em um portão desses e mesmo devagar a zoada era estrondosa,muitas vezes apareciam vizinhos e vizinhas brigando conosco e até tivemos que parar alguns jogos por causa deles.por tanto eu simplesmente eu odiava tais portões,nunca teria um em minha casa,deixaria sem portão e os ladrões entrarem para roubar tudo antes de ter um portão desgraçado como aquele.finalmente o portão se abre,lá estava ela,com um vestido florido que descia até os joelhos.ainda tão bela quanto antes,Fernanda,colocaria ela entre as três garotas mais belas que eu já tentei levar para a cama.ela mandou eu entrar,eu disse que estava com sede mas sua resposta foi a esperada,ignorou o meu pedido e se sentou na cadeira que estava no terraço eu me sentei na cadeira em frente a ela.ainda sem a menor ideia do que tinha ido fazer ali.
-então,o que tu está fazendo da tua vida? Ela falou
Eu não podia está mais decepcionado,essa pergunta não me agradava nem um pouco,ainda mais porque quando eu respondia “nada” ninguém acreditava e acabava me enchendo mais ainda de perguntas
-sério? De todas as perguntas estúpidas,tu escolheu a maior de todas?
-qual é o teu problema com essa pergunta?
-ela é estúpida...
-tinha me esquecido do quão chato tu é
-memória fraca... me diz tu,o que está fazendo da tua vida. Eu não poderia está menos desinteressado na resposta,mas pelo menos era ela que falaria,eu só tinha que escutar.pelo o que eu entendi,ela começou alguma faculdade e estava trabalhando certos dias.eu podia ter fingido alegria com isso,mas ela me conhecia bem demais para acreditar nisso.continuamos conversando,qualquer coisa que não vale a pena ser citada,soltei alguns sorrisos e fiz ela soltar muitos mais ainda,eu podia ser um cara muito engraçado quando eu queria e principalmente sobe o efeito de café.ela voltou a falar novamente,falava de uma amiga dela da época de escola,e então eu observei aquelas pernas,vi até onde o vestido descia,levantei os meus pés e comecei a subir pela suas pernas,ela deixou eu seguir caminho até o momento que eu tentei levantar o vestido.ela bateu com a mão e continuou falando,estava acostumada com minhas investidas que surgiam de lugar nenhum.agora ela falava da faculdade,dos professores e das festas,voltei a mover o meu pé,dessa vez consegui levantar o vestido alguns centímetros,até que ela bateu novamente e dessa vez mais forte,ela me deu uma olhada severa eu só soltei um sorriso cheio de deboche.ela voltou a falar,dessa vez não esperei o assunto se formar em minha mente,meus pés subiram e subiram já tinha levantado boa parte do vestido e já enxergava boa parte dos cabelinhos loiros de sua coxa e chegava quase até a calçinha quando suas pernas se fecharam segurando a minha,ela pegou sua chinela no chão e tentou bater em minha perna,desviei,ela tentou mais uma vez,dessa vez mirou no meu pau,me afastei para trás ainda sentado na cadeira,tentou mais uma vez,agora na minha outra perna,simplesmente levantei ela e o chinelo passou em baixo levando alguns cabelos.eu devia parecer um cara muito lerdo no geral,mas tinha um reflexo extremamente rápido.não era fácil me acertar.ela desistiu e começou a sorrir e então disse “meu deus,tu não mudou absolutamente nada,continua sendo um idiota” eu apenas podia concordar com aquelas palavras.ela colocou a chinela no chão e voltou abrir boca.
-cadê aquela garota? A cristiane.
Cristiane era uma garota que eu tinha me “envolvido” mas só em palavras na mesma época que estava envolvido com Fernanda por meio da carne e essa tinha colocado na cabeça que eu larguei ela por cristiane,não é verdade,nunca tive a intenção de ficar com nenhuma,eu gostava delas,mas sempre preferi a solidão.
-não sei,não falo com ela já faz um bom tempo. Era a verdade, a minha relação com cristiane havia acabado uns dois meses antes.
Fernanda parecia satisfeita, e acho que até pensou em dizer”viu,foi escolher ela,ficou sozinho” mas acho que ela sabia muito bem que isso nunca foi um problema para mim. então se limitou a soltar AQUELE sorriso,entendem?
A conversa continuou,eu aproximei minha cadeira da dela e fui com minha mão dessa vez,percorri boa parte de sua coxa,até que vi uma mão vindo em direção ao meu rosto,parei ela com a outra mão.
-um tapa? Até parece que iria me acertar...
A perna direita dela se levantou e foi em direção ao meio de minhas pernas que se encontravam abertas,não houve tempo para reação,estava perto demais.só pude dizer “ai!” e colocar minhas duas mãos lá e tentar não rolar pelo chão.
-eu não vou ficar contigo,Felipe,eu estou quase namorando e minha mãe está ali,lá no quarto dela.
A dor nem estava passando direito ainda,mas eu sorri,soltei quase uma gargalhada.
-sério? Não vai ficar? Você é tão maldosa... agora você partiu minhas bolas e meu coração!
Ela me derrubou da cadeira, e ficou sentada em cima de mim e começou uma bela sessão de tapas no meu peito,braço e quase rosto.não estava doendo muito,no rosto dela eu via pequenos sorrisos não sabia se era felicidade de está me batendo ou se era outra coisa.finalmente a dor abandou meus colhões e então peguei os dois braços dela,botei ela no chão e fiquei por cima dela.
-bem,querida,agora só eu que estou por cima,algum último pedido?
-se tu beijar minha boca eu vou arrancar a tua pele
-então acho melhor eu beijar os lábios de baixo...
-o que? Tu não tem coragem!
-qualquer pessoa que me conhece um pouco,sabe que não é uma boa ideia me desafiar
Mantive as duas mãos dela presas e então fui me abaixando em direção á aquele local.
Ela disse mais uma vez que a mãe dela estava em casa e eu respondi que estava tudo bem,eu poderia deixar ela se juntar a nós,sempre tive fantasias com coroas.aquilo pareceu agitar ela,um joelho quase acertou minha cara.então de repente eu parei,de algum modo aquilo pareceu bastante estúpido,ela estava oferecendo bem menos resistência do que qualquer garota que de fato não quisesse aquilo ofereceria,mas não era isso,eu pensei no depois e se eu de fato fizesse sexo com ela,se eu de fato conseguisse algo,que problema isso seria,aquela era uma garota cheia de sentimentos,eu sabia disso.logo quando começamos nossa relação,ela me ligava quase toda noite e conversávamos por muito tempo,imagina agora se o sexo acontecesse,eu não queria aquilo de volta,as ligações,as conversas,as exigências,as declarações,eu não queria nada disso de volta.eu sei,não é normal se pensar nessas coisas naquele tipo de momento,mas como eu disse,meu erro sempre foi esse,penso demais.soltei as mãos dela e voltei para a cadeira. Ela ficou no chão um pouco enquanto me olhava provavelmente se perguntando o que diabos tinha me parado,na verdade nem eu sabia.mas estava feito ou melhor,não estava feito.
-ainda bem que tu parou,se tu continuasse eu ia gritar... seu louco,seu idiota,seu burro! Viu só,eu não disse que tu não faria isso? Tu é um covarde,seu idiota!
Eu vi mais raiva naquelas palavras do que no momento em que eu tentava dominar ela.
-é verdade,fiquei com medo.
a parti de então voltamos a conversar,mantive o meu pé e minhas mãos totalmente paradas.por fim ela tentou me convencer a ir a igreja dela,falava sobre deus,que ele existia,defendia o plano dele, e ficou perguntando sobre os meus argumentos,porque eu não respondia,por que eu não acreditava em deus,aquilo foi demais,aquela conversa toda,que se foda isso.eu não sai de casa para tentarem me salvar,para ter uma discussão filosófica e histórica em torno da religião,então eu me despedi dela e desde de então não voltei mais lá.se passou mais dois meses e então aconteceu algo em minha mente,pensei nas quatro últimas garotas que tinha gostado nos últimos quatro anos,no quanto elas ainda estavam presentes em minha vida,pelo menos na minha cabeça,no quanto meus pensamentos giravam em torno delas,não no sentido de saudade,mas de alguma forma elas estavam ali,elas estavam no meu passado mas de algum jeito ainda estavam em meu presente,totalmente por culpa minha e ao perceber isso,comecei a deixar elas para trás,entretanto eu precisava ver algumas delas mais uma vez,especialmente duas,as duas mais antigas,a primeira foi felícia,eu amei felícia tem quatro anos,era uma garota bonita e até um pouco inteligente,mas honestamente não me sentia muito atraído por ela nos dias atuais,talvez só pelos seus seios.mas como eu já tinha me decido sobre ir ver essas duas garotas,eu não iria voltar atrás agora,mais uma vez,fui fazer uma visita sem saber o que eu buscava encontrar.algumas semanas antes eu tinha prometido levar um livro para ela,era o livro do único escritor que eu respeitava e admirava(embora eu não conheça muitos ou tente conhecer) Charles bukowski,usei esse livro como desculpa para visitar ela,e assim o fiz,enquanto caminhava,eu olhei para ele,pensei que se aquele livro me ajudasse a transar pela primeira vez,eu iria ter mais um grande motivo para gosta do velho.cheguei até a casa dela,entrei por onde antes era um local abandonado,cheio de máquinas de jogos velhas e agora era um restaurante.mas não tinha ninguém por lá.entrei por ali,por aquele local onde quatro anos antes felícia havia pulado em cima de mim,enrolado suas pernas em torno de minha cintura e dito um dos “eu te amo” mais sinceros e tristes que eu já tinha ouvido em minha vida.mas agora as coisas por ali e entre nós também,haviam mudado demais para essas lembranças chegarem com muita força.caminhei um pouco mais,cheguei em uma janelinha,olhei a empregada e perguntei por felícia,a moça mandou a irmãzinha menor de felícia ir chamar ela.eu me sentei em uma das cadeiras vazias do restaurante.olhei para o livro,o título dizia “cartas na rua”,lembrei do primeiro livro que eu tinha lido do Charles,foi misto-quente,lembro que quando terminei de ler eu fiquei sentado alguns minutos na cadeira simplesmente impressionado com aquele livro,com aquela sinceridade,e especialmente com aquele final,tão simples,tão magnífico,tão profundo,foi a primeira vez que eu pensei em ser escritor.eu já tinha tentado ler outros livros antes e até terminei alguns,mas a maioria eu parava no meio(ou antes),eles pareciam uma grande merda bem desenhada,os escritores tentavam embelezar de mais as coisas com belas palavras,eu simplesmente não consegui engolir a maioria deles.mas com o Charles foi simples,embora que não tenha sido um livro dele que me deu a ideia para começar a escrever meu primeiro livro e também,eu sabia que eu não era o Charles,não bebia,não fumava e com certeza era bem mais amigável e mentiroso do que ele.mas eu também não queria ser o Charles,não importava o quão bom eu o achava,ser original é melhor e se é pra fazer o que alguém já fez antes e do jeito que alguém já fez,é melhor nem fazer e só ficar em casa se masturbando mesmo.felícia finalmente chega,continuava tão baixa quanto antes,tão peituda quanto antes e com um dos cabelos mais bonitos possíveis.ela era uma garota rude mas boa em fazer carinho quando queria e era bem mais sentimentalista do que gostaria de parecer.ela me chamou para a cozinha,o local onde a empregada estava,além da irmãzinha menor também havia um irmãozinho menor,essas duas cabeças ambulantes me fizeram perder qualquer desejo que poderia existir em mim,eu via eles pulando,gritando,chorando e a única que eu conseguia pensar era “sou tão feliz por ser virgem” eu não duraria dois dias com aquelas coisas ou talvez elas não durassem dois dias comigo. O único momento onde o desejo chegou foi quando felícia foi esquentar alguns pães e ficou de costas para mim,e então observei aquela pequena bunda naquele pequeno short creme e senti vontade de dar um tapa nela com a minha grande mão.mas ela estava longe,e as crianças por ali e a empregada também,achei melhor só elogiar “ei felícia,belo short” ela se virou para me olhar,e eu voltei a falar”não,não faça isso,não vire,de costa!de costa!” por algum motivo ela obedeceu e então percebeu o que eu queria e começou a sorrir.trouxe os pães,e conversamos um pouco,ela recebeu uma mensagem de augusto,o meu suposto grande amigo,veja bem,esses dois tinham namorado quatro anos antes e nesse meio tempo felícia arrumou um namorado e augusto algumas carnes para pegar,agora estavam solteiros novamente,augusto queria pegar ela e ela,bem,queria ser pegada por augusto.a gente voltou a conversar um pouco,qualquer coisa inútil,e assim eu vi que eu tinha que ir embora,não fazia sentido ficar por ali,e eu nem queria,augusto era o cara que estava afim e mesmo que eu por algum instinto também queria ela um pouco,a minha vontade de tentar era pequena demais.nos abraçamos e eu me despedi dela e a deixei com o meu livro.ainda não o vi até os dias de hoje.passou-se uma semana e então era hora de minha última visita,essa era um visita bastante diferente das últimas duas,com Fernanda e felícia eu não senti nada parecido com decepção quando deixei as casas dela,mas agora era diferente,eu sabia que tristeza comigo mesmo era algo bem fácil de surgir quando essa última visita terminasse.eu iria ver poliana,a garota para quem eu mais me declarei e por quem mais fui rejeitado.e ao contrário das outras duas,eu sabia muito bem o que eu queria com poliana e sabia até que estava disposto a tentar antes mesmo de sair de casa,eu não me imaginava muito fazendo sexo com as garotas que eu conheci,imaginei uma vez com cristiane,quando eu não conseguia gozar mesmo já tendo visto três filmes pornôs,eu comecei a pensar nela nua e eu lá,fazendo o serviço,a minha masturbação não durou mais 2 minutos depois que eu comecei a imaginar.mas fora isso eu nunca tinha me imaginado de verdade,fazendo sexo com mais ninguém,ninguém a não ser poliana.eu já tinha imaginado isso pelo menos umas cinco vezes.poliana não era tão bonita assim,se comparada com cristiane ou Fernanda,mas eu tinha com poliana duas coisas que eu não tinha com essas outras duas.primeiro,uma história,ela é garota que mais me rejeitou e por motivos óbvios a ideia de fazer sexo com ela é por si só excitante e segundo,eu e ela de fato nos entediamos,era a garota que mais me fazia soltar sorrisos verdadeiros,tínhamos sido inimigos desde a 5 série até sétima e então isso se tornou em amor,quer dizer,pelo menos da minha parte.eu me dava tão bem com ela que eu até deixava poliana tirar os meus cravos sem brigar muito,nunca gostei que fizessem isso comigo,mas ela eu deixava,com alguns xingamentos e até empurrões mais eu deixava.já tínhamos sido inimigos e melhores amigos.mas agora eu não fazia a menor ideia do que éramos,bem,ela provavelmente ainda me via como um amigo próximo.mas eu não via ela assim,eu não via mais ninguém assim.aquela visita era uma aposta,eu tinha que tentar,dessa vez eu tinha de fato que fazer algo,ou eu não iria conseguir dormir naquela noite.fui até a casa dela durante a tarde,eram umas 15 horas quando ela abre o portão,também era um daqueles portões que eu odiava.ela estava de short jeans e uma blusa de um verde claro e com uma toalha na cabeça.nos abraçamos,foi forte,ela praticamente desmoronou em cima de mim,ela sempre foi melhor em fazer carinho que as outras,para ela sempre pareceu mais fácil.fechei o portão e caminhei para dentro,disse que tinha sede ela me mandou ir na cozinha beber água e então se deitou na rede.fui até a geladeira e achei o litro e o copo,reparei na casa,ela estava bem diferente desde a última vez que eu tinha visto ela,mas também já fazia uns dois anos.bebi,e percebi que eu estava calmo,esse era o meu estado natural para a maioria das coisas,mas pensei que talvez ficasse nervoso por causa dessa situação e o que ela representava para mim,mas não,estava calmo como se fosse o dono do mundo.sai da cozinha,voltei pela sala e olhei algumas fotos dela espalhadas pelo local.ela tinha um sorriso extremamente bonito.cheguei no terraço onde ela estava deitada na rede e já estava sem a toalha na cabeça,os seus cachos negros já estavam soltos.me sentei em uma cadeira de madeira,estilo bem antigo. Que estava um pouco distante da rede. Poliana ficou olhando meu rosto por um bom tempo,qualquer desavisado poderia pensar que ela estava “admirando minha beleza” mas eu sabia que ela estava era procurando pelos meus cravos, e eu tinha muitos. E então ela começou a olhar para o meu cabelo,ele estava muito grande.sempre tive vontade deixar bem gigantesco mas ele nunca teve a qualidade para deixar isso acontecer sem que eu parecesse um grande monstro.mas eu tinha parado de me importar com isso e ele estava ficando bem grande.ela começou a falar,sobre qualquer assunto que mais uma vez não vale a pena ser citado,mandou eu colocar a cadeira mais para perto dela,eu o fiz,as suas mãos foram até meu rosto e então ela começou.
-tu guardou esse rosto desse jeito só para mim,não foi?
-com certeza,já que eu eu penso em ti todo dia... no banheiro.
Ela mexeu mais um pouco no meu rosto antes de perceber a piada e bater nas minhas costas e dizer “tu ta muito saliente”.senti aquelas mãos em meu rosto,tirando aqueles cravos,ela era meio estúpida mas talvez eu a amasse exatamente por isso.não suportava os metidos a inteligentes com os seu conselhos de vida e suas deduções.gostava dela,idiota daquele jeito.sorria quando queria sorrir.gritava quando queria gritar.ela era sincera consigo mesma e com os outros e essa é uma qualidade que eu simplesmente não posso deixar de amar.ela se sentou na rede e mandou eu colocar meu rosto em cima de suas coxas,brancas como chocolate branco.eu coloquei,fiquei de frente para sua barriga e me dei conta de qual bela era minha visão e eu lhe disse.”uau,a visão aqui é linda” ela tentou colocar uma toalha na frente,eu não deixei.coloquei minha mão esquerda em sua barriga,comecei a levantar a blusa,ela afastou minha mão.eu continuei apreciando aquela visão,era realmente bonita,e eu percebi que ela era meio carnuda ali em baixo.era uma mistura de prazer com dor,por um lado eu tinha as unhas dela encravada em meu rosto mas por outro,minha cabeça(não a que eu queria) estava no meio de suas pernas olhando diretamente para o meu objetivo.fiquei apreciando aquilo mais um pouco e movi novamente minha mão,cheguei a massagear ela um pouco por ali com o meu dedão antes que ela me desse outro tapa e dissesse que iria me bater de verdade e me chamar de “super saliente”,levantei o meu rosto,continuamos falando um pouco,ela falou de um novo casal que tinha surgido,acho que eram de pessoas que eu conhecia,falou que tinha passado em algum vestibular eu lhe dei parabéns,mas acho que ela percebeu o meu sarcasmo.eu estava com muito calor e o suor já descia pela minha camisa,falei para ela que eu precisava tomar um banho,ela disse tudo bem mas que não tinha toalha,fui assim mesmo,tirei a camisa e entrei no banheiro e por algum motivo eu tranquei a porta,talvez teria sido melhor deixar sem trava vai que por alguma loucura ela quisesse se juntar a mim,mas ela não veio,tomei meu banho sem nenhuma surpresa,quando terminei me olhei no espelho,até que não estava tão mal assim,não coloquei a camisa quando voltei para a sala,fiquei só de bermuda,me sentei na cadeira e ela virou a cabeça para o outro lado da rede,seus cachos já pendiam para o lado de fora da rede,eu gostava do cabelo dela,principalmente porque era longo,sempre gostei de cabelos compridos,me sentei na cadeira,e eu senti os olhos dela em mim,bem,eu não tinha um corpo de alguém que malhasse,na verdade eu era magro,meu braços eram finos,porém eu tinha um corpo duro,era firme,tudo estava no lugar e algumas partes estavam até bem divididas principalmente a barriga,e meus ombros eram mais largos do que os de qualquer magro que eu já tivesse conhecido,ainda não devia ser algo tão atraente assim,mas eu senti os olhos dela em mim,vi os olhos dela se fixarem nos meus,pela primeira vez na tarde fiquei meio sem saber o que fazer,fiquei meio inquieto,me levantei da cadeira e comecei a andar pelo terraço e então me virei para ela,as gotas de água ainda pingavam em meu corpo e dessa vez eu vi os olhos dela descerem do meu peitoral até o meu umbigo onde começava um baixo amontoado de cabelo,uma vez Fernanda chamou eles de “caminho da perdição” eu sorri daquilo e pensei que era uma pena ela nunca ter caminhado o caminho todo.poliana continuou olhando e então disse com uma voz meio baixa e quase implorativa “dança,dança ai” ela já não me via dançando fazia muito tempo e eu não sei como,mas o assunto fugiu dali,mais tarde eu pensei que isso talvez tivesse sido uma oportunidade perdida mas não importa mais,eu só me lembro novamente de eu estar deitado em baixo da rede,com os seus cabelos bem próximos á mim,eu passava a mão pelo seu corpo,a bunda era sempre a maior vítima,em certo momento ela levantou a perna por algum motivo e colocou em minha cabeça,eu acabei puxando a perna para frente e tendo uma bela visão da sua bunda,passei a mão nela com movimento circulares até que mais uma vez poliana me parou,eu agora estava com os braços na rede por cima dela e de joelhos no chão,eu comecei a cantar uma música,não sei porque mas a melodia e a letra chegaram na cabeça e eu cantava “pretty woman walking down the streets pretty womam the way i like to meet”
-o que significa?
-“linda mulher,andando pelas ruas. Linda mulher,o tipo que eu queria encontrar” obviamente ela foi logo dizendo que aquela era a música dela.bem,por vezes ela de fato conseguia ser linda mas ali não era uma ocasião dessas.e ela começou a tentar cantar,mas ela era tão ruim de inglês quanto eu era conquistando uma garota.tentei ensinar a ela.poliana cantava “priddi womu” “não,pretty... woman...” “pret woma” “quase,PRETTY... WOMAN “pretty womam” “isso,você é genial!” o resto deu mais trabalho acabei aceitando algo meia boca.ela começou a cantarolar.fernanda também cantava bastante,até para mim,embora que fosse mais em português. As duas tinham tanto em comum, e se odiavam.cada uma acusava a outra de ser periguete,talvez as duas fossem.não que eu me importe com isso.por algum motivo eu falei para poliana do livro que eu estava escrevendo,eu não falava disso pra ninguém,as vezes para augusto,mas eu não planejava fala para ela,mas falei,ela perguntou sobre o que era o livro,isso sempre foi um problema para mim,não sabia bem sobre o que os meus livros eram,que dizer,eles eram sobre mim,mas não dá pra fazer uma sinopse assim,eu disse que era um conjunto de poemas,poesias,cartas e contos que eu estava escrevendo.me fez outra pergunta sobre o livro,agora queria saber se ela estaria nele.eu disse que sim,teria algumas páginas sobre ela.a sua reação foi como eu esperava.”ai que lindo... isso é tão legal,tu vai deixar eu ler algum dia?” “talvez... quando eu terminar,mas tu sabe que ali vai ter algumas mentiras e eu mudei teu nome não é?” “sim,eu sei, qual o nome que tu me deu?” “ poliana” ela fez uma cara de decepção e então disse “esse nome é tão feio,eu preferia Sofia ou então o meu mesmo” “Sofia é comum demais e o teu é nome de puta não quero te entregar tão facilmente assim” “não é nome de puta nada!” prosseguimos com a discussão mais um pouco e então eu me vi na rede por cima dela.meus pés ainda estavam no chão,mas minha mão esquerda estava em seu cabelo e a minha direta as vezes pegava em seus seios e logo era afastada ou então massageava sua barriga(ali ela deixava eu ficar). O olhar dela permanecia firme em meu peitoral,ela colocou a mão em meu peito e disse que ele estava maior do que os seios dela,talvez fosse verdade mas os dela com certeza eram mais belos ela tinha me confessado que os mamilos eram meio alaranjados,isso atiçou minha curiosidade.a mão dela continuou passando por cima de meu peitoral e as vezes pegava no meu mamilo,ela sempre teve essa mania,e eu não gostava muito.tentei lhe beijar,ela virou a cara e agora tinha um toalha na frente da boca,como se fosse para impedir os meus avanços,eu não avancei mais nem uma vez,pelo menos com a boca,a mão dela voltou a mexer em meu peito e agora descia pela minha barriga,ela me perguntou com uma voz alegre se aquilo me deixava excitado,eu disse a verdade,disse que não,ela continuo por ali mais alguns minutos e eu mexendo no seu cabelo atrás de seu pescoço e as vezes massageando a bunda,quando ela não brigava muito.alguém bateu na porta,era uma amiga da escola junto com a mãe dela,elas entram e ficaram lá conversando,percebi que minha oportunidade tinha se passado,o momento tinha passado,quando elas foram embora,eu não demorei muito também,nos abraçamos e então nos despedimos,não fiquei muito feliz comigo mesmo mas nem de longe estava decepcionado,poderiam me acusar de muitas coisas naquela tarde entretanto nenhuma delas seria de não ter tentado,eu tentei,talvez não com a melhor capacidade ou técnica do mundo ou sensualidade,mas tentei e honestamente consegui bons toques,a noite chegou e eu pensei sobre aquela tarde,foi uma boa tarde,mesmo sem sexo tinha sido uma boa tarde,o silêncio certas horas,as mãos e até os olhares e os sorrisos,foi bom estar com ela e então coloquei uma música para tocar,desliguei a luz e curti em silêncio uma vitória no meu estilo.




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