O bacterioplâncton em Cordel
Um plâncton de nome esquisito
Um plâncton quase esquecido
E por que despercebido?
É por causa do micro?
Dos alunos, professores, cientistas
Mais atenção deveria
Pois agora, está melhor que antes
Com a chegada da Citometria
Aqui no meio tudo é lacuna
Tanta coisa não se sabe
Quem diria tamanha desfortuna
Por não saber nem a diversidade
Vamos lá minha gente
Precisamos entender
Será que em canto quente
Elas podem tanto crescer?
A energia tem que fluir
Mas eles têm que respirar
E dos vírus se proteger
Como eles vão aguentar?
É carbono saindo, mais que entrando
Pouco pra biomassa e tanta respiração
E o clima só esquentando
Que tamanha confusão!
Não sei se é extremo
Mas parece especial
Quando não se vê o padrão
No clima equatorial
E agora como é que fica
A função deles amanhã?
Tem que estudar o paradigma
E entender a alça de Azam
A história tem que continuar
Mas ainda há muito que fazer
Na poça, no lago ou no mar
Mas deles não vamos esquecer.
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