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luzes
Teresa Vignoli

o lago reflete a lua
o lago reflete a lâmpada da rua
as águas engolem distâncias


Biografia:
Carioca, descobri na adolescência a magia das palavras e desse mistério nunca me livrei. Morei em Sampa, em Brasília, agora estou em Campinas, depois de muito rodar na busca de tudo o que possa ser o verdadeiro Sonho. Sou terapeuta há anos e anos e anos de estar junto com as pessoas que me ensinam eternamente a amplidão da alma que em cada segundo é nova, que em cada ser é mergulho no nunca sabido antes... Lá na juventude fiz o primeiro poema, no meio de uma aula de matemática... Ia fazer vestibular, mas nem imaginava que mundo depois se abriria pra mim. Esse poema, que perdi, trago como uma foto antiga que dizia da beleza das luzes dos postes nas árvores do Aterro. Era curto, mágico, fez algo em mim chegar, como uma onda antiga, finalmente à praia. Desde então a vida se abriu em descobertas, novas amizades, espantos, a dor da violência da ditadura, sonhos se plantando em livros coletivos, rodas de violão na praia, lutas, ruptura com o que sentíamos como um modo de viver cristalizado e morno. Tudo foi fazendo parte de tudo, amores, estudos, os grandes mestres, amigos, viagens, e o barco lançado ao mar, quase à deriva... A benção das pessoas-luz que me acalentaram e que me acalentam, que me ajudaram e me ajudam a ir nascendo do ovo de não saber da vida, e de não saber o que fazer com o sofrimento... A vida e a poesia se misturam, por isso veio vindo esse trecho/fresta de uma biografia desacertada... Não gosto de currículos, são chatos. Gosto de falar assim, como dos ventos que um menino poeta me ensinou a sentir no rosto e que hoje acompanham o tempo de outono, em que cabelos brancos são as folhas que contam das primaveras, verões e invernos... Tenho agora um companheiro e dois filhos jovens. Um rapaz, uma moça. Seiva da árvore do meu caminho, em flores e frutos se fazem cores... Do amanhã me falam hoje com sua beleza cortante e doce. Sonham, sonham, sonham, amam com ardor a estrada, os outros, a terra, a vida. Ave, meninos!!! Bendito o dia em que, mínimos, vieram aninhar-se no meu ventre... Bem, essa história toda não acaba nunca, o resto vai sendo contado pelos poemas/escritos.
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