Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Uma triste esperança...
Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira

Acalento em meu peito uma triste esperança...
Sonho com o dia em que o desamor
Se tranforme em estima e importância
E que, num forte abraço, eu possa esquecer a dor


A dor da indiferença daquele de quem carrego o sangue nas veias
A dor pelo abandono afetivo e por ele ter me ignorado a vida inteira
A dor por eu nunca ter recebido uma explicação
A dor por ele ter gerado uma ferida em meu coração


De pai, eu não posso chamá-lo,
Visto que ele nunca esteve ao meu lado
Dele, eu nunca recebi amor
Apenas seus genes, ele me doou


Ainda assim, eu desejo encontrá-lo um dia...
Mesmo que ele nunca queira me chamar de filha
Mas ele não pode negar que me gerou
Pois sua aparência, em mim, ficou


Tão semelhantes, tão distantes...
Ele nunca me procurou
Eu tentei me aproximar, vacilante,
E um muro de indiferença se levantou


Agora, choro sozinha...
Como num eterno luto
Pois, desde criancinha,
Sonhei que era doce quem, na verdade, é um bruto


Biografia:
Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira nasceu em Belém do Pará, em 1980. Desde cedo, demonstrou sua paixão pelas artes. Apreciava ficar longas horas na sala de leitura de sua antiga escola e gostava de interpretar e de participar de concursos de desenhos. Atriz amadora, professora de Língua Portuguesa e poetisa. Atuou no teatro infantil com as peças: "O papagaio de volta para casa" (1999), na qual foi atriz e produtora musical, e em " Tirando onda das férias" (2010), na qual foi roteirista e manipuladora de bonecos. Em 2000, iniciou a graduação em Letras pela Universidade Federal do Pará. Já em 2005, o foco passou a ser a pós-graduação, o MBA Corporativo de Consultoria Avançada em Gestão de Pessoas, da Faculdade Ideal em parceria com a Estratego. Atuou no programa menor aprendiz da Associação Proativa do Pará e foi instrutora do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. O ano de 2007 foi muito significativo, pois foi o ano em que a professora Maria Cleide passou a lecionar nas prisões. Seguindo a concepção freireana, a "professorinha", como era carinhosamente chamada por seus alunos, colocou em prática os princípios de amor, solidariedade, superação e esperança. Criou, também, a personagem Beijoca e toda a sua turma para animar as visitas infantis nas brinquedotecas das penitenciárias. Atualmente, reside na Cidade Modelo, Castanhal, onde leciona Língua Portuguesa na Escola Latif Jatene e atua como instrutora do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. Participa dos seguintes sites literários: Autores.com.br, Recanto das Letras, Poetas del Mundo, O Melhor da Web, Mar de Poesias, Luso Poemas, Texton e Portal Cá Estamos Nós.
Número de vezes que este texto foi lido: 52813


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Uma triste esperança... Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira
Poesias Eu protesto! Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira
Poesias O papel social dos professores Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira
Poesias O passarinho e a menina Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira
Poesias A Revolução Necessária Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira
Poesias Simplesmente, escrevo Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira


Publicações de número 1 até 6 de um total de 6.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
JASMIM - evandro baptista de araujo 69108 Visitas
ANOITECIMENTOS - Edmir Carvalho 58006 Visitas
Contraportada de la novela Obscuro sueño de Jesús - udonge 57666 Visitas
Camden: O Avivamento Que Mudou O Movimento Evangélico - Eliel dos santos silva 55943 Visitas
Entrevista com Larissa Gomes – autora de Cidadolls - Caliel Alves dos Santos 55280 Visitas
URBE - Darwin Ferraretto 55258 Visitas
Caçando demónios por aí - Caliel Alves dos Santos 55169 Visitas
Coisas - Rogério Freitas 55045 Visitas
ENCONTRO DE ALMAS GENTIS - Eliana da Silva 55022 Visitas
Sobrenatural: A Vida de William Branham - Owen Jorgensen 54999 Visitas

Páginas: Próxima Última