Os portos se abrem ao mar onde corações velejadores sussurram brumas úmidas de solidão. Nas mágoas reside a dor, minha, só minha. E silenciosa parte ao alto sem deixar esperanças. Se marejam, os olhos, me lavam a alma, triste e lânguida, respondendo ao impulso elétrico do coração. Mares e solidão, caminhos que se percorrem nas avenidas febris dos sonhos sem o acalento do corpo cansado de amar, pois amar eterna ambição humana, são riscos marcados nas águas dos sentimentos levianos daqueles que crêem que o próprio amor é pura redenção...
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