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Um tempo, uma história, uma lenda.
A Lenda do Cálice da Morte é um romance espiritualista narrando os caminhos de uma jovem brasileira que foi residir na Inglaterra a fim de se aprofundar nos estudos das Artes Cênicas, sem ter consciência de que um de seus caminhos traçados pelo destino a levaria para o cumprimento de uma missão reveladora.
Lisandra possuía como hobbie desde a adolescência o conhecimento das ciências ocultas e seus mistérios. Conduzida por tal interesse, ela se deparou com uma antiga lenda inglesa e com um dos integrantes dela, Arwin um misterioso sábio que a convenceu a se integrar no próprio conjunto de acontecimentos passados. O surgimento desses fatos se deu no século XV, período em que a Inquisição produziu horripilantes crimes em nome da fé cristã, somando na história da Humanidade milhares de vítimas. Uma delas, fora a jovem chamada Walentine, acusada de praticar bruxarias que resultaram na morte de muitos cidadãos. Oferecendo-lhes mortal veneno, usando um cálice de prata e todo o poder de sedução para roubar-lhes suas posses, e como acreditava o povo de então, as suas almas para entregá-las ao próprio Satã. Acusada e levada a julgamento, a tal bruxa foi sentenciada a morte na fogueira, ao som dos aplausos ensurdecedores e escárnios da população que a acusara denominando-a ser “a noiva do príncipe das trevas”.
Jurando inocência, ela morreu deixando o pesado estigma sobre o nome de sua família. Os séculos se passaram, tornando a lenda a mais conhecida e discutida de todos os tempos. Muitos fatos obscuros mascararam a realidade dos acontecimentos, e a protagonista se viu incumbida de desvendá-los; livrando assim a alma de Walentine das pesadas correntes que lhe foram imputadas pelo engano de outrem.
Emoção, magia, descobertas e muitos questionamentos íntimos marcam esse romance recheado de manifestações místicas.

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