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A CARTEIRA
Moacyr Medeiros Alves

Na segunda-feira, depois de um final de semana prolongado em razão do feriado de sexta, Osni e Adalberto, dois bons colegas de trabalho, cumprimentam-se efusivamente com estrepitoso encontro das mãos direitas espalmadas, gesto que vem substituindo entre os jovens o tradicional aperto de mãos:

--- Ô cara! Pela tua aparência vê-se logo que aprontaste muitas, brincou Adalberto com o colega.

--- Nem te conto, meu camarada! Foi tanta zoeira neste fim de semana... É o que se leva desta vida... Disse o sambista com muita propriedade: “O que se leva desta vida, é o que se come, o que se bebe, o que se brinca, ai, ai”.
Mas falando de comer... neste fim de semana eu comi uma carteira.

--- Com dinheiro dentro?

--- Com dinheiro dentro?... Olha bem pra minha cara, ô meu...

--- Tá bem! Tá bem!... Então comeste uma carteira vazia, ora...

--- Deixa de ser obtuso, Adalberto! Acaso supões-me com estômago de avestruz? Eu comi uma carteira! Transei com uma empregada dos Correios; dessas moças que entregam correspondência; função que até outro dia era prerrogativa masculina: executada exclusivamente por homens... entendeste, pancrácio?

--- Sai dessa, cara... Não precisas elogiar chamando-me pelo nome do teu pai. Pancrácio... Pancrácio... Ora, tu vens dizendo: “Comi uma carteira...” eu sei lá das tuas preferências gastronô-micas? Come-se baleia, cobra, cavalo, cachorro, e um monte de coisas que nós brasileiros não temos por hábito comer. Até gilete e caco de vidro, ouvi dizer, tem quem coma. O homem é o animal mais voraz que existe. Lá na China, por exemplo, tendo quatro pernas e não sendo mesa, come-se tudo. Então, comer, depreende-se, é apenas questão de convenção, de necessidade, de gosto. Aqui no Brasil, não faz muito, a imprensa denunciou que numa região do nordeste os nossos patrícios que lá habitam têm na carne de um rato chamado gabiru uma das únicas fontes de proteina. Daí terem apelidado essa sub-raça de homúnculos, cujos adultos medem no máximo 1,30 m de altura, de “gabirus”. Isso num país rico como o nosso. É... os verdadeiros ratos vivem, à farta, bem alimentados, em Brasília!
Em São Paulo, capital do mais próspero estado do país, tem muita gente chegada em comer carne de gato. E não é por falta de recursos pra comprar das outras – de vaca, de porco, de fran-go, -- não; é por puro prazer gastronômico, pois ela é mais caro. Os apreciadores dizem que a carne de gato é muito saborosa. Há até restaurantes especializados no preparo desse prato. Por encomenda, é claro; e às escondidas para burlar a fiscalização. Eu já tive oportunidade de provar, mas não tive coragem.

--- Chega professor! Não estou interessado nos teus conhecimentos geoalimentares. Eu estou falando de comer coisa bem diversa; mais gostosa; que não dá azia nem distúrbios gastrintestinais. Estou falando de comer mulher! De fêmea! De carne mijada! Manjaste? Mas sei que existe quem não goste.
Dizem os estudiosos de estética que em quase todas as espécies animais os machos são mais bonitos: o leão é mais bonito do que a leoa; o pavão do que a pavoa; o peru do que a perua; o galo do que a galinha etc. Afirmam, inclusive, que o homem é fisicamente mais bonito do que a mulher.
Uns babacas! Eu não concordo. Não há regra sem exceção. Acho a mulher a coisa mais bela e bem bolada que a natureza criou. É certo que muitas delas usam de variadas artimanhas para disfarçar imperfeições. Todos sabemos que grande parte delas, se não pintasse os cabelos; não usasse maquilagem; cílios postiços; enchimento de silicone nos seios e nas nádegas para arredondar as formas; não fizesse plástica nem recorresse a inúmeros outros artifícios; se se apresentasse tal como foi trazida ao mundo, só com a roupa do corpo, assustaria. Ainda assim, acho a mulher a coisa mais bonita e bem bolada que existe no planeta. Apesar da ridícula concorrência exercida atualmente pelos homens que aderiram a essa frescura de usar brinquinho, “piercing”, pintar o cabelo, usar peruca etc; coisas aceitáveis na mulher mas que comprometem a masculinidade. Isso, entretanto, é explicável. Como já disse, há boa parte da raça masculina que não é chegada naquilo. Fazer o quê? Não tenho nada contra eles; nem a favor: muito pelo contrário! É bom que assim seja, pois sobra mais pra gente.
Mas eu vinha falando de minha adorável carteira (acho que estou ficando apaixonado!) O que eu vinha dizendo e tu não entendeste, ou fingiste não entender, foi que comi, transei, trepei, copulei, fodi, fiz sexo, fiz amor – escolha a definição que melhor te satisfaça – com uma carteira; uma dessas empregadas dos correios que entregam, aos destinatários, as correspondências que lhes são endereçadas. Não sei se existe uma definição mais apropriada para o que ela faz; para mim ela é a mais bela e adorável “Carteira” do mundo! (Acho que estou ficando apaixonado por aquele bijuzinho!)

--- Tu estás correto. O nome dessa função é mesmo “Carteira”. Há coisa de poucos meses uma parenta minha prestou concurso para esse emprego. Não sei se passou... Mas na apostila em que ela estudava lembro-me de ter lido “Concurso para Carteiro – ambos os sexos”. Ora, se o feminino de advogado é advogada; de médico, médica; de professor, professora; de faxineiro, faxineira, logicamente o de carteiro é carteira. Elementar, caro Watson.
Mas então? Comeste uma carteira... E daí? Conta... conta... Espera um pouco... já que o assunto é comer, antes de contar tua peripécia, ouve esta piada que me contaram sobre culinária indígena:

     “Duas tribos que ocupavam territórios lindeiros tinham por chefes dois cabeças-duras que vi-viam se estranhando. Ambos semelhavam-se a esses torcedores imbecis que vão aos campos de futebol procurar encrenca com a torcida adversária; só que eles, os chefes, se conheciam, enquanto que esses animais que vão aos estádios dispostos a matar ou morrer por uma fútilidade, sequer conhecem seus inimigos, que só são inimigos por torcerem pelo time adversário e serem tão imbecis como eles, já que também vão ao campo de futebol com o mesmo propósito deles: o de matar ou morrer por uma brincadeira importada da Inglaterra, que antigamente se chamava jogo de bola e hoje se chama futebol.
Então, embora habitassem uma região rica, em que a natureza prodigalizava na oferta de recursos para sustento das duas tribos, os dois turrões, por dá cá aquela palha, entravam em conflito. Mas a rivalidade dos chefes não agradava nem um pouco seus comandados, índios de boa paz, que preferiam nadar, pescar, jogar bola, cantar, dançar, namorar, e outras práticas mais prazerosas e menos perigosas e violentas, a estarem constantemente envolvidos em escaramuças com os vizinhos, sujeitos a machucar ou serem machucados, a matar ou serem mortos por um amigo da outra tribo ou mesmo algum parente da namorada – que eles, os rapazes e as moças das duas tribos, tinham o costume de se namorarem. Não é preciso dizer que em épocas de armistício, tirante os brigões, que não se topavam, havia grande amizade entre a indiada. Por isso, o descontentamento com as broncas alimentadas pelos morubixabas foi crescendo a ponto de o Conselho de Anciãos da tribo chefiada por Pinguelão-Mirim -- o mais beligerante dos caciques --, ser instado pela população tribal a chamá-lo às falas, exigindo dele leniência no julgamento dos pequenos entreveros, próprios da convivência entre vizinhos. Era preciso acabar com aquelas constantes rusgas que tiravam o sossego de todos; o território era fértil, e ambas as populações podiam viver felizes, se houvesse paz. Na tribo do chefe Pinguelinho-Açu, que era muito namorador, houve também um movimento reivindicando paz; só que com menos estardalhaço, porquanto, sabendo-se que ele vinha paquerando a linda Piriquitacatu, sobrinha do chefe Pinguelão-Mirim, era notório que ele aceitaria, sem titubear, uma trégua para se negociar os termos do fim daquela inexplicável inimizade.

--- Pérai! Isso é piada ou novela? Tu és demasiado “prolicho”; parece que não queres conceder espaço para eu falar da minha adorável carteira.

--- Tens razão... vou encurtar a história. Mas antes um reparo: não é “prolicho”; a pronúncia correta é “prolicso”!

--- Não vejo por que? Pronuncias “licso” ou lixo, ao definires aquilo que varres de tua casa?

--- Bom, não sou nenhum filólogo para explicar essa diferença de pronúncia em palavras escritas com as mesmas letras; mas foi assim que aprendi... são sutilezas do vernáculo.
    Então, encurtando a piada, o chefe Pinguelão-Mirim, pressionado pelo Conselho de Anciãos, foi intimado a convidar o chefe Pinguelinho-Açu para um jantar no fim daquela semana. Combinou-se que o resto da tribo forneceria tudo – bebida, e demais pertences --, cabendo ao “Bushinho” indígena apenas o fornecimento da carne.

    O convite foi feito e, para alegria geral, aceito sem objeção. Esse invulgar acontecimento criou um ambiente de euforia nunca visto, levando toda a tribo anfitriã a envolver-se com alegria nos preparativos do festivo evento. A euforia era tamanha, que todos, indistintamente – homens, mulheres, velhos e crianças --, aguardavam ansiosos a chegada do auspicioso dia. Na data aprazada, o chefe Pinguelinho-Açu, embora ressabiado com a repentina amistosidade de seu eter-
no desafeto, compareceu na hora combinada, levando consigo alguns guerreiros de sua confiança e os seis índios velhos que compunham o Conselho de Anciãos de sua tribo, visando dar à comitiva o ar de respeitabilidade que a ocasião exigia.

    O jantar foi um sucesso; tudo de primeira! A mandioca cozida era um pudim de tenra; o peixe, temperado com manipuera, jambu e pimenta, delicioso; o pirão que o acompanhava, nem se diga; o excelente cauim, feito pelas mulheres da tribo, deixou o convidado e sua comitiva alegres e descontraídos; a carne, então? estava divina!

    Na hora da despedida o chefe Pinguelinho-Açu, comprometendo-se a retribuir a gentileza e elogiando muito a recepção que lhe foi oferecida, disse em tom emocionado:

--- Eu espera que chefe Pinguelão-Mirim, agora amigo, convide chefe Pinguelinho-Açu otras veis pra comer carne deliciosa servida hoje.

--- Chefe Pinguelão-Mirim infelizmente nunca mais vai poder servir carne gostosa iguar a de hoje, respondeu o anfitrião.

--- Por quê?... Não entende... nóis agora amigo, não?

--- Sim! Nóis agora amigo. Mas mãe é uma só, disparou o chefe Pinguelão-Mirim. Ah... Ah... Ah... boa essa, não?

--- .-.-.- .-.-.- .-.-.- ?

--- Não me diga que não gostaste... Ah... Ah... Ah... o sacana do índio, para agradar o convidado, serviu como prato principal do ágape a carne da própria mãe. Ah... Ah... Ah... Ah...

--- E chamas a isso piada? Filho desnaturado esse chefe! Mãe é a coisa mais sagrada que Deus pôs no mundo. A minha morreu há quase dez anos, e ainda me faz muita falta. Seus conselhos; sua constante preocupação com o filho predileto e único; seu capricho com minhas roupas; o orgulho com que se referia a mim; o arrozinho e o feijâozinho deliciosos que só ela sabia fazer, são coisas insubstituíveis. E queres que eu ria desse canibal filho da puta? Alguém disse com muita propriedade: “Mulher é uma coisa. Mãe é outra”. Em vez de rir, sou capaz de chorar dessa piada infame; humor negro do mais baixo nível! Paremos por aqui... senão eu choro! Pra não dar cartaz a esse desprezível antropófago, deixa eu falar de coisas agradáveis. Deixa eu falar daquele piteuzinho que comi na manha, sem antropofagia, neste fim da semana. (Estou me apaixonando por ela!) Então, quando descobri o que fazia aquele amor de menina – um xuxuzinho, se queres saber! --, por ser uma profissão nova para as mulheres, veio-me à lembrança a grande variedade de profissões de minhas antigas transas. Da primeira prostituta, que era a responsável pela iniciação de todo rapaz, até esta carteirinha do fim da semana, desfilaram pela minha pica uma infinidade de profissionais das mais diversificadas áreas: empregadas domésticas, balconistas, costureiras, bancárias, escriturárias, secretárias, feirantes, enfermeiras, dentistas, médicas, psicólogas, “baby-sitters” etc; e até aquela que sempre considerei a mais excêntrica das profissões de minha coleção: trapezista de circo. Das profissionais da transa, só cuidei nas primeiras experiências; atualmente quase mais ninguém recorre aos préstimos dessa sofrida e desprezada categoria profissional; a coisa anda fácil demais; para felicidade de nós homens, a mulher conseguiu emancipar-se; liberou-se totalmente. Por isso e a maioria das cantadas acaba na cama.   
    Então, vinha eu, alegre e faceiro, digerindo essas agradáveis recordações a caminho de uma semana de trabalho -- que tenho certeza ser-me-á longa e fastidiosa --, à espera de outro fim de semana em companhia daquela que está abalando os alicerces de minhas arraigadas convicções celibatárias (Preciso consultar um psiquiatra!), quando, avistando-te, meu prezado colega, amigo e confidente, desandei a falar dessa linda criatura. Acho que estou apaixonado! E queres saber? Tenho a impressão de que ela também está, pois ficou comigo, em meu “apê”, todo o fim de semana. Só saiu agora cedo, pra trabalhar. O “animalzinho” cozinha divinamente. Fez um arroz com feijão e uma macarronada que certamente receberia nota dez de mamãe. Ela é mesmo uma belezinha! (Acho que estou ficando apaixonado!) Tudo proporcional! Seios; pernas; bumbunzinho arrebitado; pescocinho bem torneado; olhos castanhos adocicados; narizinho delicado; lábios carnudos e sensuais... E carinhosa pra mais de metro, Acho que desta vez eu claudiquei!
Amoleceu-me a moleira! E tu? Já fizeste uma retrospectiva das tuas conquistas?

--- Queres me humilhar, Osni? Bem sabes que casei com a primeira namorada e que nunca a traí. Adélia é tudo para mim; ela e meus filhos. Acho que com outra mulher nem conseguiria ereção.

--- Pois pra mim mulher foi sempre objeto de uso pessoal e de coleção; quanto mais heterogênea em relação à diversidade dos exemplares – tipo físico, profissão, escolaridade, situação financeira e econômica, cor dos olhos, cor da pele, raça, nacionalidade etc – mais valiosa a coleção e, conseqüen-temente, mais eclético o colecionador. Entretanto essa linda estafetinha está me encucando; não me sai do pensamento. Ela é uma fêmea maravilhosa! Estou sentindo-me propenso a encerrar minha coleção em seus macios e acolhedores braços, passando a jogar no time dos monógamos do qual fazes parte, Adalberto.
Mas, infelizmente, nem tudo é perfeito. Apenas uma coisa não me agradou nela: o nome. Zeferina! Isso lá é nome que se dê a uma coisinha fofa daquelas? Assentar-lhe-ia melhor Sueli, Laís, Taís, Lígia, Marina, Neide, Beatriz, Célia, Celina, Eliana, Kátia, Dinorah, Zilah, até mesmo Neusa ou Mirtes; qualquer deles encaixar-se-ia bem naquele docinho de coco. Mas Zeferina? Esse pai devia ser intimado a se explicar. Eu só vou chamá-la de “Docinho”. De Zeferina, nunca!

--- Espera um pouco, Osni. Onde mora essa carteira?

--- Ela disse; não me lembro bem. Sei que é um bairro da zona norte, com um nome terminado em “i”, parecendo palavra indígena. Marumbi? Catumbi? Tucuruvi? Não... não é nenhum desses.

--- Não seria Mandaqui?

--- É isso mesmo! Mandaqui! Como sabes? Viraste adivinhão?

--- Carteira... Zeferina... mora no Mandaqui... Não é que a danadinha da Zéfinha passou no concurso!
     Osni, meu cunhado! Faturaste a Zéfinha, minha irmãzinha mais nova, malandrão!





OBS.: Conto constante do livro "Dito Bé e outras estórias", publicado pelo autor em 2.007.














Biografia:
- Moacyr Medeiros Alves, o Moa, como gosta de ser chamado, nasceu em Agudos (SP) em 08/03/1936, já órfão de pai -- seu pai faleceu 6 meses antes de seu nascimento. Sua mãe, viúva com 5 filhos, mudou-se em princípios de 1.940 para a capital do estado, indo morar em habitações coletivas, os chamados cortiços, no bairro do "Bixiga", onde ele passou a infância. Em dezembro de 1.950 o Moa, que já trabalhava desde os 9 anos de idade, ingressou como "office-boy" na organização Philips, empresa holandesa do ramo eletrônico. Trabalhando de dia e estudando de noite, conseguiu, com sacrifício, concluir o curso técnico de contabilidade. Em 1.959, aprovado em concurso público, entrou para o quadro de escriturários do Banco do Brasil onde trabalhou até 1.982, aposentando-se como gerente-adjunto da agência de Itararé (SP). Grande apreciador do cancioneiro popular brasileiro, do período que abrange a denominada "Época de Ouro" de nossa música, tem em sua discoteca, entre LPs e CDs, obras de quase todos os cantores e instrumentistas do tempo em que -- como dizia o radialista Rubens de Moraes Saremento -- "as fábricas de pandeiro davam lucro". Além de escrever "abobrinhas", como ele próprio define seus escritos, o Moa tem ainda como "hobby" a leitura e a fotografia.
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