Morte!
Morte:
Vislumbras e rodando
a flacidez dos corpos
e espíritos, atenuas
teu mais cruel plebiscito.
Vai! Afasta de mim
o déspota querer: Pereças!
Por vós infinitamente
teu ofício, isentando ademais
almas que trajetam
em seus corpos e matérias,
aptas à razão do amor.
Apagaram-se tuas pegadas
que o ar, o vento amigo,
arrastou-nos, para o além.
Todavia, vestes
do mais leve tom e belo,
quiçá, ao romper do dia,
do mais leve dos mantos
quando vieres me buscar.
Demora-te!
Há luz no meu caminho
e o senhor,
regente da vida, será amparo.
Morte; Maldita Sois!
Veredita,
mata quando preciso for,
enfim, sois o fim.
Alvaro Sertano,88.
http://www.facebook.com/album.php?aid=1980&id=100000025762922&l=887aa655f2
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Death!
Death
Glimpse and running
sagging bodies
and spirits, reduce
your most cruel referendum.
Go! From me
despot want: perish!
For you infinitely
your letter, besides exempting
souls path
in their bodies and materials,
suitable for the reason of love.
Quenched your footprints
the air, the wind friend
dragged us to the beyond.
However, clothing
the lighter tone and beautiful
perhaps, at daybreak,
the lightest of garments
when you come pick me up.
It takes you!
There is light in my way
and you,
ruler of life, will support.
Death, Damn Ye!
Verdict,
kills when need be,
Finally, are the end.
Alvaro Sertano, 88.
http://www.facebook.com/album.php?aid=1980&id=100000025762922&l=887aa655f2
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