DITO ENCANTO!
Tú, ágata triste
de anseio perece.
Em busca do encanto
alheia veste-se
em torpor e tortura,
privando-se do viver.
Entoa a canção do amor
serena e dócil
refeita no querer
incógnito e sutil.
Faça-se alegria
liberdade e prazer
vivendo o instante;
Amanhã é futuro
não nos pertence.
Destarte, o bem-te-vi
entristecido canta a dor.
Até o colibrí,
vicejante, venera a flor.
Despertar fantasia
elucida o encanto
primaz do louvor.
O espaço tenaz
eclode no abraço
eficaz do cansaço.
Alvaro Sertano.
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