FOI O VERDADEIRO QUERER
Fiz preâmbulo em círculos.
Caminhei obliquamente
Caminhei fazendo curvas sinuosas
Anulei-me covardemente
Cai, rastejei tonta andei na diagonal.
Tudo para estar na horizontal
E num querer descobri...
Reergui, juntei os pedacinhos.
Aqueci a alma com a luz do sol.
Que secaram minhas lágrimas. Riram!
Mais a mim foi devolvida a vida.
Agora caminho em linhas paralelas.
A procura de um novo amor.
Trapeziarei pra valer...
Vou deixar pra trás
Sem pena...
Não devo resgatar nada
Parto “nua”
Deixo o castelo que construí
Não fiz antes por covardia e as circunstâncias do destino
O qual foi me repartindo em pedacinho
Até chegar a um só ponto.
Olhei fundo pra ele até sumi das vista.
Resolvi resgatá-lo, criei mais pontos e mais pontos...
Transformei-os em uma grande linha, que de mim ultrapassou.
Fiz uma parábola, juntando em paralelas.
Construí um trem e nele viajei, senti cheiro de mato, bosta de pasto também.
Foram tantas estações, que passaram. E fiquem no passado...
Senti um amor puro e verdadeiro, por um visionário lúdico que insiste em não amar.
Segui estrada imensa, missão comprida, com a alma inquieta, eu fiz. No entanto encontrei a liberdade, pessoas amigas que me acalmam e me satisfaz... Agora vou ser feliz!!!
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