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Deus existe?
Giulio Romeo

Muitos de nós temos Fé e atribuímos às forças celestiais, divinas, a esperança para que nossa vida seja notória, dirigida pelo Criador, pelas Entidades de Luz e pelos Anjos Guardiões, seus assessores. E assim, caminhamos com confiança e sem decepções quanto a proteção cósmico/divina. Eu, particularmente, creio em Deus, pois assim fui criado, assim cresci e tenho provas pessoais pelos milagres a mim concedidos e meus conhecidos. E também sobre pesquisas e estudos da presença divina em nossas vidas e nessa dimensão.

No entanto, a ciência discorda da existência divina e discorda também da criação do nosso planeta e universo. A teoria científica atualmente aceita sobre a criação do planeta e da vida é a teoria da evolução. De acordo com esta teoria, o universo teve origem em uma grande explosão conhecida como o Big Bang há cerca de 13,8 bilhões de anos. A partir deste evento, as estrelas e os planetas se formaram, incluindo o nosso planeta Terra, que se originou há cerca de 4,5 bilhões de anos.

A vida na Terra teve origem há cerca de 3,5 bilhões de anos em um processo chamado abiogênese, que ocorreu em um ambiente primitivo que continha compostos orgânicos e energia suficiente para promover processos químicos. Através de um processo gradual de seleção natural, as formas de vida mais bem adaptadas ao ambiente sobreviveram e evoluíram, dando origem às formas de vida mais complexas que existem hoje em dia.

A evolução é baseada em três princípios fundamentais: a variabilidade genética, a seleção natural e a hereditariedade.
- A variabilidade genética é a presença de diferenças genéticas entre os indivíduos de uma espécie, que surgem devido a acasos aleatórios.
- A seleção natural é o processo pelo qual os indivíduos mais bem adaptados ao ambiente têm mais chances de sobreviver e se reproduzir, transmitindo suas características genéticas para a próxima geração.
- A hereditariedade é a transmissão dessas características genéticas de uma geração para a próxima.

Embora a teoria da evolução seja amplamente aceita pela comunidade científica, ainda há controvérsias e debates sobre o papel da seleção natural na evolução, bem como sobre o papel da evolução na origem da vida. No entanto, a evidência científica acumulada até o momento sugere fortemente que a vida na Terra se originou e evoluiu de acordo com a teoria da evolução.

A existência de Deus é uma questão filosófica e teológica que tem sido debatida por muitos séculos. Existem várias tentativas propostas por filósofos e teólogos para demonstrar a existência de Deus. A existência de Deus é um tema que tem sido debatido ao longo da história, e muitas pessoas argumentam que existem várias provas que sugerem que Deus existe. No entanto, é importante lembrar que a existência de Deus é uma questão de fé, e não de prova empírica.

Aqui estão algumas das principais provas:

Prova ontológica: A prova ontológica de Deus foi proposta por São Anselmo, um filósofo medieval. Ele argumentou que Deus é o ser mais perfeito possível, e que a existência é uma parte necessária da perfeição. Portanto, Deus deve existir.

Prova cosmológica: A prova cosmológica é baseada na ideia de que tudo no universo tem uma causa. Se seguirmos as causas até a origem, chegamos à conclusão de que há uma primeira causa que iniciou o universo. Essa primeira causa é Deus.

Prova teleológica: A prova teleológica, também conhecida como argumento do design, é baseada na ideia de que a complexidade e a ordem do universo sugerem que ele foi projetado por uma inteligência superior. Esse projetista é Deus.

Prova moral: A prova moral argumenta que a existência de uma lei moral objetiva e universal requer a existência de um legislador moral. Esse legislador é Deus.

Prova do testemunho: Muitas pessoas acreditam na existência de Deus por causa de experiências pessoais ou de testemunhos de outras pessoas. Embora essas provas sejam subjetivas e não possam ser verificadas cientificamente, elas são marcantes para muitas pessoas.

No entanto, é importante notar que ensaios não são aceitos por todos os filósofos e teólogos. Muitos argumentam que a existência de Deus não pode ser comprovada de forma conclusiva e que é uma questão de fé pessoal.

Tomás de Aquino, um teólogo e filósofo medieval, desenvolveu uma abordagem sistemática para entender a existência de Deus em sua obra mais famosa, a Suma de Teologia. (São Tomás de Aquino deixou para toda a Igreja o testemunho e, praticamente, a síntese do pensamento católico. Sua canonização aconteceu em 18 de julho de 1323, por Papa João XXII).

Ele argumenta que a existência de Deus pode ser demonstrada de cinco maneiras, que ele chama de "provas". Essas provas são solicitadas na observação da natureza e da realidade ao nosso redor.

Aqui estão as cinco provas:

Prova da Causa Primeira: Tudo o que existe tem uma causa. No entanto, essa cadeia causal não pode se estender indefinidamente, e deve haver uma causa primeira que iniciou tudo. Essa causa primeira é Deus.

Prova do Movimento: Tudo o que se move precisa ser movido por algo. No entanto, essa cadeia causal de movimento não pode se estender indefinidamente, e deve haver um primeiro motor imóvel que iniciou tudo. Esse primeiro motor imóvel é Deus.

Prova da Contingência: Tudo o que existe é contingente, ou seja, poderia não ter existido. No entanto, isso significa que em algum momento nada existe. Mas, se nada existe, então nada poderia ter começado a existir. Portanto, deve haver algo que é necessário em si mesmo para a existência, e esse algo é Deus.

Prova da Graduação: As coisas têm graus de perfeição. Por exemplo, algumas coisas são mais quentes, mais frias, mais justas ou mais belas do que outras. Mas para que algo seja "mais" ou "menos" de alguma coisa, deve haver uma medida absoluta desse atributo. Essa medida absoluta é Deus.

Prova do Design Inteligente: A complexidade e a ordem do universo sugerem a existência de um designer inteligente que o criou. Esse designer inteligente é Deus.

É importante notar que essas provas não são prova definitiva da existência de Deus, mas são argumentos racionais que sugerem a existência de um ser supremo. Aquino acreditava que a razão humana pode levar à crença em Deus, mas que a fé é necessária para realmente conhecê-lo e entender sua natureza.

Podemos pensar na existência de um ser, que não admite ser pensado como não existente, porque nada é maior, que só pode ser pensado na inteligência e realidade; como o ser maior que existe. Constituindo caminhos para uma única prova que Deus existe é e conhecido pela razão; tudo é observado como princípio na natureza que pressupõe a não existência de um Deus, pois tudo é explicado por causas naturais e livres.

Existem os céticos, gnósticos e ateus, que discordam, questionam da Fé e da capacidade lógica da existência divina, colocando assim, seus pensamentos próprios em face à realidade existente, que contraria religiões, religiosos, doutrinas, dogmas e liturgias.

Mas, somos racionais, vimos relatos sobre a existência de um Ser superior que palmilhou esse plano: Jesus Cristo, o Filho de Deus, que veio representá-lo. Assim sendo, não tenho dúvidas no meu coração e espírito sobre a existência do Criador, mas cada um pensa como quiser e como melhor definir essa dimensão...




Biografia:
Professor de Ciências da Religião, Teólogo e Pesquisador de Ciências ocultas. Procuro a verdade e quero compartilhar meus estudos sobre o comportamento filosófico e religioso de povos e comunidades, que tem a fé, como sustentáculo de sua existência tridimensional.
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