Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
CRONICA
BENEDITO JOSÉ CARDOSO

Quando abriram-se as portas para a corrida presidencial, a olimpíada mais concorrida de todos os tempos, as benditas eleições. Comportas inundaram-se de ilusões, opiniões alargaram-se às diversas cidades, com as velhas e as novas, falsas promessas descaradas e suas adversidades acaloradas a cada passos dados em cada rosto de esperança.“Democraticamente” uniram-se os partidos, subiram de mãos dadas, tomaram os palanques em questões tão reticentes, esquecidas por águas passadas tão presentes, a cada quatro anos, sem se importar com a época, o tamanho da cueca e os milhões desviados. As mentes se envaideceram, desceram e subiram dos pedestais nos mais longínquos rincões esquecidos de seus currais eleitorais, podres poderes. Os "artistas"_ autores principais dos anais da contramão da história, seguiram-se pelos turnos da esquerda e da direita, figuras carimbadas, renascidas no tempo, subsequentes o povo com sua única arma na mão o sufrágio do voto. Ó glória. Outdoors com seus slogans lançando seus melhores produtos e marcas, tomando como via de publicidade, veículos expostos com suas preferências, enfeitando com suas bandeiras, tremulando coloridas pelos corredores das cidades, para lembrar aos coadjuvantes (nós), amnésicos; eles existem. Avivando nossas memórias para o por vir adiante. Com sorrisos "espontâneos"; palminhas nas costas. Caminhando lado a lado; enfrentando os becos; as favelas enlameadas e sujas de esperanças esquecidas. Pelos morros da vida, as vias do pó, tão temida, porém nunca esquecida, abriram-se as portas para suas excelências adentrarem com suas credenciais...Menos Polícia. Crianças encatarradas, velhos, velhas e suas arritmias desdentadas...abraços; colos...O álcool na mão para quê ? Afinal é só mais uma eleição, que não se ganha, se toma, como bem diria meu amigo e malandro urubu do ver-o-peso, certa vez à beira do guajará, no pós pandemia. Uma nova eleição e tudo justificado, a cada aperto de mão.


Livrai-nos, senhor, de todo o mal. Ó senhor, dono da razão...desses dias tão tenebrosos que ainda haverão de vir.


Biografia:
"As obras do artista só têm valor, quando consegue atingir a sensibilidade daqueles que entendem"
Número de vezes que este texto foi lido: 61783


Outros títulos do mesmo autor

Cordel A FALA POLITICA BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias VIDA DE CAIPIRA BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias PRIMEIRO DE MAIO BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias TE QUERO BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias CASAMATA BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias QUANTA DOR BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias Te amo por inteiro BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias NO REINO DO CARNAVAL BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias CARNAVAL DE ILUSÃO BENEDITO JOSÉ CARDOSO
Poesias EPAMINONDAS LÁ DO CÉU BENEDITO JOSÉ CARDOSO

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 21 até 30 de um total de 170.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
MEDUSA - Lívia Santana 62500 Visitas
RODOVIA RÉGIS BITTENCOURT - BR 116 - Arnaldo Agria Huss 62489 Visitas
Hoje - Waly Salomão (in memorian) 62483 Visitas
Parada para Pensar - Nilton Salvador 62470 Visitas
Entrega - Maria Julia pontes 62463 Visitas
O Velho - Luiz Paulo Santana 62450 Visitas
A Voz dos Poetas - R. Roldan-Roldan 62433 Visitas
PEQUENA LEOA - fernando barbosa 62430 Visitas
Conta Que Estou Ouvindo - J. Miguel 62429 Visitas
Mórbido - Maria Julia pontes 62424 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última