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NOSSOS SONHOS 8 IND 17 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogaça

Resumo:
BOM






                  6



             Tânia sai do serviço, espera ali na frente junto do segurança que conversa com ela, logo seu celular toca.
    - Oi Yolanda.
    - Irmã, você nem imagina quem esta comigo, vai jantar com a gente?
    - O que foi, olhe, estou comm pressa, o motorista ainda não chegou e......
    - Fique tranquila o Igor foi te buscar, a dona Érica esta aqui querida.
    - O quê?
    - A Érica, ela......
    - Quem veio me buscar?
    - O Igor, eles vieram te contar algo....
    - O quê?
    Tânia desliga quando vê o carro do homem parar ali na frente dela.
    - Oi.
    - O que esta fazendo em minha casa?
    - O que foi Tânia, você já não é o meu centro de atenção.
    - O que diz?
    - Sabe, a tua irmã é como dizem por ai, fofa.
    - Deixa ela em paz.
    - Entra no carro.
    - Por que disso?
    - Vai logo, entra.
    Ela entra no veiculo fazendo um aceno em despedida ao segurança que entrara para dentro.
    - O que quer com isso?
    - Eu, somente consolidar fortes amizades.
    - Ainda não entendo por que sua noiva não desconfia de sua cara de pau?
    - Ela me ama, o amor cega, é o que dizem por ai.
    - Cafajeste.
    - Olha, como eu ja te disse você não me interessa tanto mais, achei um novo brinquedinho.
    - Yolanda não faz parte de suas conquistas.
    - Ainda não, mais vai ser, melhor de tudo, você vai ajudar.
    - Nunca, ela é minha irmã, seu monstro.
    - Chega de assunto de mulher pura, você não passa de uma puta, piranha barata, chega, basta de dissumular.
    - Não te quero em nossas vidas.
    - Agora é tarde, vou bagunçar um pouco esse ambiente tão, tão......familiar.
    - Canalha.
    - Grite, chore, xingue, você já não é mais a queridinha a meus olhos.
    Tânia cospe nele que lhe dá um tapa com as costas das mãos.
    - Ordinário.
    - Cale a boca, refaça a maquiagem e sorria quando chegarmos, puta do caralho.
    Ela tira da bolsa o pó e passa no rosto.
    O veiculo entra no estacionamento do prédio com aceno de Tânia ao porteiro.
    - Sabe, acho que vou arranjar um apartamento aqui para mim e um riso que faz as costelas de Tânia gelar.
    Monique termina o preparo da sopa, Breno ainda com certa dificuldade recebe alimento dado por ela.
    - O que você fez para que ele te desse as chaves daqui?
    - Olha cara, também não sei, estou boba, mais só estava ali e agora aqui.
    - Não vai fazer nada errado, ele é boa pessoa.
    - Eu é que digo, ótimo, afinal você o enganou e agora esta aqui no conforto dele.
    - Você não entende.
    - O quê, você o enganar e ainda ter direito a tratamento vip, acho que não, isso de onde venho é cafajestagem.
    Toca a campainha.
    - Não vai atender.
    - Devo, sei lá, tudo bem.
    Monique segue a porta abrindo-a.
    - Oi.
    - Cadê o Breno?
    Natália entra ali junto de uma amiga, logo esta ao lado de Breno que demonstra alegria ao ve-la.
    - O que te fizeram cara?
    - Pois é, sai para confraternizar com um pessoal e olha no que deu....
    Monique entra no assunto.
    - Uma porra, puxa que sarro, só se elas forem muito burras para acreditar numa estórinha dessas, puta michê, tu levou foi é um sacode do melindres da rua, nas calçadas da vida, eu é que sei.
    Ela cai na gargalhada.
    - Pelo jeito tua funcionária não sabe se pôr no devido lugar.
    Diz Natália.
    - Tanto sei, quanto posso te orientar para ir a puta que te pariu, vadia velha rica.
    - O quê?
    Antes do caldo engrossar ali, Breno altera a voz colocando ordem ali.
    - E então, a que devo suas visitas?
    - Vamos arrumar um lugar melhor para você, já pegamos suas coisas lá daquele muquifo em que estava jogado.
    - Obrigado.
    - Você vai trabalhar para a gente.
    Monique de novo:
    - Agora sim, as ricaças querem fogo no pátio, puteiro de michê, que coisa hein, conheço uns ai que só........
    - Cale a boca. Grita Breno enraivecido.
    Monique sai dali aos xingos levando o prato com sopa dele.
    - E então madames, agora sou produto de vocês?
    - Por um tempo, sim.


                     288052020...........





                   Sandoval termina de arrumar as sacas de milho no depósito da Agro, loja de rações e produtos agropecuários.
    - Tá tudo pronto seu Orlando.
    - Obrigado, se quiser já pode ir Sandoval.
    - Vou indo então, ah seu Orlando, eu vou lá na fazenda do homem que o sr me disse.
    - Vai sim, gosto muito do seu trabalho, tem me ajudado e muito, mais lá você será registrado e o salário é maior do que aqui.
    - Sou muito grato pelo senhor ter me dado esse trabalho.
    - Nada homem, a gente reconhece um bom caráter de longe.
    - Então vou indo.
    - Até segunda.
    - Até.
    Sandoval sai, seguindo pela rua de terra vê ao longe a camionete de Mauricio parada na frente de um bar famoso, com mulheres da vida fácil.
    Ao passar em frente ouve os saúdos das garotas, em shorts, saias curtas, música alta, mais quem vem a ele é Rony, o travesti dono do bar.
    - E ai Sandoval?
    - Beleza.
    - Não vai dar uma passada lá dentro, ver as minhas meninas?
    - Acho que não, pouco de pressa agora.
    - Sei, olha, ele esta aqui mais saiba, prefiro a sua companhia para as garotas, sempre.
    - Por favor Rony, aquele homem é seu cliente, freguês do seu bar.
    - Mais ele.......
    - O que ele fez, foi horrível mais já passou, acredite.
    - Você quer um abraço, meu?
    - Deixemos para uma outra hora, como disse, estou com pressa, tchau.
    - Tudo bem, gatinho, tchauzinho.
    Sandoval segue para o hotel Contreiras, onde alugara um quarto simples sem banheiro.
    Chegando ele segue para o quarto e logo sai de toalhas nos ombro, sabonete na mão, retorna já limpo e coloca a toalha para secar na janela.
    Poucos minutos e ouve batidas á porta.
    - Mauricio.
    - Preciso falar com você, Sadoval.
    - Eu não tenho nada que falar contigo.
    - Vamos conversar, somos amigos porra.
    Mauricio visivelmente embriagado entra no quarto sem convite e senta á beira da cama, Sandoval puxa uma cadeira para si.
    - Olha, eu sei que fiz muito mal para você, me perdoe, afinal somos amigos.
    - Já te disse senhor, não somos amigos, foi meu patrão e eu, seu empregado, só isso.
    - Cara, ela me forçou, ela é infernal.
    - Não, ela é mulher, faz o que ela acha melhor, sabemos que o melhor no caso, foi o senhor.
    - Não vou ficar com ela.
    - Problema não é meu.
    - Eu te feri amigo.
    - Não, sr Mauricio, tudo que quero é que ambos sejam felizes, só isso.
    - Mais eu te fiz mal.
    - Ninguém fez nada a ninguém, pronto, é só seguirem suas vidas e me deixem em paz.
    - Agora sim, eu perdi um trabalhador e tanto e um grande amigo.
    - Acho, deve ir embora sr Mauricio.
    - Estou te atrapalhando né amigo, estou?
    - Por favor, vá.
    - Tchau.
    - Tchau.
    Sandoval fecha a porta com a saída de Mauricio, vem a sua mente o garoto Reginaldo e ele cai em lágrimas.
    - Tenho dó deste menino, coitado, vai sofrer as mazelas de uma mãe desnaturada.
    Ali olhando para a parede ele eleva seu pensamento e faz uma prece a Virgem Santissima, sente um frescor o rodear e ele adormece.
    Quando acorda já perto das 21 horas ouve uma leve batida na porta.
    - Professora.
    - Oi, boa noite seu Sandoval.
    - Aconteceu algo?
    - Podemos conversar?
    - Sim professora, aqui ou quer sair para outro lugar?
    - Pode ser aqui mesmo.
    A mulher entra no quarto, senta na cadeira, Sandoval em outra e iniciam o assunto.
    Quase uma hora depois ela sai dali, ele ficara sabendo que Reginaldo não aceitara a saída dele da fazenda e de junto de sua mãe, que o relacinamento de Sueli com Mauricio esta cada vez pior.
    Ao fim, ela pede para que Sandoval tenha uma conversa com Sueli.
    Nisso Sandoval conta a mulher que não é o pai de Reginaldo, segundo Sueli e que ele sempre desconfiara disso.
    " Pai é o que cria e dá amor". Foi esta a frase que a professora disse ao sair dali.
    Mauricio chega na fazenda acompanhado de uma mulher loira, nova, vinda do bar do Rony.
    - O que é isso Mauricio?
    - Traz uns come e bebes para a gente, vou buscar mais cervejas, vai.
    - Ficou louco, é isso?
    - Vai trazer, você é uma empregada aqui, não se esqueça disso.
    A mulher senta no banco ali na área, em vestido vermelho em rendas bem curto, cruzando as pernas deixando por vez aparecer de leve sua calcinha preta.
    - Não vou servir vagabunda nenhuma, ouviu bem.
    - Vai logo, já te disse, você não passa de uma empregada aqui.
    - Chega Mauricio.
    Sueli vem a ele e recebe um empurrão, ela cai e Reginaldo ouvindo a confusão sai de seu quarto.
    - Mãe.
    O garoto vê ali, caída sua mãe, Mauricio segura um litro de wisky e tira sarro da mulher ali.
    - Só o coitado do Sandoval para te aturar mesmo.
    - Pare com isso Mauricio.
    Mauricio chuta Sueli na frente do filho, Reginaldo corre na cozinha e vem com uma faca e avança em Mauricio o deixando no sofá, Sueli levanta do chão.
    - Amanhã, saio daqui.
    - Amanhã não, agora, agora, te quero fora daqui agora. Vocífera Mauricio.
    - Mauricio já é tarde da noite.
    - Pouco em importa, vai emboraaaaaaaa.
    O homem grita e xinga Sueli ali, aos berros, chorando e sem ter o controle ela segue para o quarto, tempos depois vem com seu filho e as malas.
    - Você me deixa na cidade?
    - Vai com tuas pernas e pés, leve esse demônio que chama de filho consigo.
    Reginaldo joga um brinquedo no homem e corre para fora.
    A mulher do bar diz ali.
    - Fique tranquila você vai comigo.
    - O quê?
    - Eu chamei um táxi, já esta vindo.
    - Eu não tenho dinheiro e.........
    - Vou pagar um quarto para você no hotel lá perto do bar.
    - Obrigado.
    - Vamos.
    - Sim.
    Logo o táxi chega e eles entram sob os xingos e ameaças de Mauricio.
    O carro pára frente ao hotel, Sueli e Reginaldo descem, a mulher também, paga ao motorista e vai com eles a recepção, após pagar pelo quarto, Sueli acompanha o recepcionista até o quarto, dois mais a frente de Sandoval.
    Dois dias depois, Mauricio vai ao hotel, paga as despesas e faz o acerto de Sueli que mau olha para a cara dele, a dona do hotel orienta Sueli para que procure um lugar melhor para ela e seu filho.
    - Acho que já sei o que vou fazer.
    Sueli marca encontro com Sandoval e oferece a ele o garoto para que termine de cria-lo.
    - Por que isso agora Sueli?
    - Não quero mais receber culpas, só isso.
    - Pelo quê?
    - Pelas decisões que vou tomar daqui pra frente.
    - Sim, eu aceito e fique tranquila, cuidarei muito bem dele, como se fosse meu filho.
    - Eu sei disso, tenho total certeza quanto a isso.

                     30052020.........



Biografia:
amo ler e muito mais escrever, sou assim
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