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ESTRADA DE AÇO 9 NOVEL LIVRE 12 ANOS
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
BOM

Duquel ali com a tradução em mãos lê por várias vezes, leva a mão á cabeça e sente que fora enganada.
    - Infeliz. Nisso uma serviçal entra ali lhe entregando um bilhete e deixando em uma mesinha o desjejum da ministra.
    - Não te pedi lanche.
    - Desculpe ministra. A moça sai cabisbaixa quando Duquel o faz parar.
    - Espere, vá até as masmorras e entregue isso.
    - Para quem ministra?
    - Para o guarda que lá estiver.
    - Sim ministra. Duquel entrega um envelope em selo real para a moça que sai apressadamente.
    Minutos após bate á porta.
    - Entrem. Três soldados junto de um personagem em túnica gasta marron, suja e de grande capuz, fica frente a ministra.
    - Podem solta-la.
    - Senhora.
    - Eu estou dizendo, me responsabilizo por ela.
    - Tem certeza.
    - Agora. Vocífera a ministra para os soldados que destranca os cadeados das mãos e pés, logo o capuz é um pouco aliviado deixando um quase á mostra de um rosto jovem, branco, traços bem femininos.
    - Olá Esmeralda. Num gesto sobrehumano a moça gira por diversas vezes seu corpo sem perder o centro e quando pára ali jaz no chão 3 cadáveres e os 3 soldados em corpos cadavéricos sem qualquer resquicio de sangue e órgãos, suas peles foram arrancadas como que se banhar-se em um poderoso ácido.
    - Duquel.
    - Vejo que não perdeste o apetite nestes ultimos quantos anos?
    - Oitenta anos.
    - Nossa, já, quanto tempo hein.
    - O que quer?
    - Um grande favor, para quem nunca lhe abandonou.
    - Sim, devo agradecer aos pobres coitados que por momentos especiais me deste em sacrificio, alimento.
    - Sacrificio, jamais, falamos em poupar.
    - Poupar?
    - Lógico, sempre te cativei por que sabia cedo ou tarde, precisaria de seus trabalhos.
    - Diga?
    - Traduza para mim esta tábua.
    - O que foi, sua afilhada te deixou ás escuras.
    - Não faça piadas, daquela fedelha eu cuidarei.
    - Me dê. Duquel entrega para ela a pedra e em segundos obtém a tradução que comparada á de Margot só vem a provar o golpe que esta lhe deu.
    - Maldita.
    Margot despachou toda sua bagagem em uma carroça que já esta bem longe dali, agora no quarto de Silas.
    - Estou lhe pedindo garoto, esconda estes papéis e nunca deixe que ela descubra.
    - Por que fez isso Margot?
    - Por que ainda acredito num longíquo de paz.
    - Mais sabe, com isso assinaste seu testamento de morte.
    - Sim, mais irei tranquila.
    - O que pretende?
    - Fique com este vidro, quando o pior acontecer, abra-o.
    - Mais.
    - Não deixe que ela o veja.
    - Vou tentar.
    - Não se trata de tentativas, tens de faze-lo.
    - Sim. Margot se prepara para sair pela janela quando a porta é rompida.
    - Margot.
    - Duquel. Ali do lado da ministra, Esmeralda num longo vestido azul escuro com bordados em ouro traz as mãos um livro grosso e uma garrafa de liquido verde.
    Lúcia corre até eles junto de Reginaldo mais por um leve aceno de Duquel, Esmeralda vira a mão ao alto e cria um abismo no corredor impossibilitando a chegada deles.
    - Acho que já há testemunhas demais aqui.
    Silas se aproxima de Duquel que passa a mão nos cabelos do garoto.
    - Bom garoto, agora me dê a anotação.
    - Pegue. Ele entrega para a ministra sob o olhar de Margot que fica petrificada ao ver a cena.
    - Seu traidor.
    O garoto encosta na ministra lhe abraçando á cintura.
    - Sabe qual é o problema de vocês mágicos, confiança demais.
    - Acabe com ela. Duquel dá ordem para Esmeralda que inicia um rito ali, Margot tenta por tudo criar defesas mais se vê sem qualquer ppoder, todo o lugar fora tomado por uma forte fumaça que faz boa parte das pessoas cairem ao sono, enquanto a feitiçeira sente-se cada vez mais fraca.
    Num gesto de total indiferença, Esmeralda lança seus feitiços contra Margot que grita em dor, 4 circulos de fogo mágico são formados ao redor dela e cada instante ele vão encurtando a distância se aproximando já de sua veste.
    Margot solta terríveis gritos de dor, no corredor, Reginaldo e Lúcia estão adormecidos.
    - Agora. a ministra grita e Esmeralda faz surgir no ar uma lança de 8 pontas afiadissímas, esta segue em velocidade para Margot que solta um forte grito, Silas aproveita e com uma das mãos abre o minúsculo vidro, a atmosfera se enegrece, ruídos e lampejos toma conta do lugar, Esmeralda profere outro rito e tudo dissipa, não se vê Margot, a lança cae ao chão, tornando-se diversas serpentes.
    - Maldita. Grita Duquel, o garoto abre um sorriso que é visto somente pela bruxa ali.
    14042019...............................


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