ULTIMO POEMA |
Paulo Sérgio Rosseto |
Jamais saberei se é esta a ultima refeição
A derradeira vez em que ouço tua voz
O momento final de olhar o indefinido mar
O extremo da ponte que me dará o infinito
Terminante centelha que vi cintilar
Notas cansadas de um piano que fecha
Preservando suas alvas e as negras teclas
Para as mãos do maestro que as soube tocar
Deito-me agarrado a esse meu ultimo poema
E caso não consiga acordar para escrever o próximo
Terá sido por certo causa desse derradeiro sono
|
Biografia: Paulo Sérgio Rosseto é poeta e administrador de empresas. Natural de Guraçai - SP, passou toda a adolescência e juventude em Três Lagoas/MS. Atualmente reside em Porto Seguro/Ba.
Livros publicados: O SOL DA DOR DA TERRA, MEMORINHAS - POEMAS INFANTIS, ATO DE POEMA E UMA CANÇÃO, CRÔNICAS ABERTAS - Poemas e DOCES DOSES DE POESIA - Aldravias - 2018. VERSOS de VIDRO e AREIA e também POEMAS QUE VOCÊ FEZ PRA MIM - 2019. |
Número de vezes que este texto foi lido: 52834 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 1 até 10 de um total de 151.
|