Quando vejo que ao meu lado vivem
Tantas almas juntas em breve instante
Passado e presente que convivem
Misturados em Tempo vigilante.
Não sei se meus olhos estão abertos
Nem se à frente está a realidade.
Somem uns, surgem outros, de repente
Semeadura e colheita sem idade.
Enquanto estes olhos anoitecidos
Não percebem a própria brevidade.
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