Gosto do significado da Páscoa e prefiro acreditar que a LIBERDADE nunca é tardia. Seu exercício, conceituação ou entendimento vem na hora certa.
Não viemos ao mundo para sermos “nada” ou “nada” representarmos (ou à passeio). Aqui temos a oportunidade do exercício.
Pelo que entendo, a liberdade está vinculada às experiências que temos e aos respectivos ciclos que fechamos. Exercitamos essa liberdade quando fazemos escolhas e tomamos decisões, quer certas ou erradas e colhemos a safra que plantamos. No plantio, no cuidado e espera, ou na sega, entenderemos os muitos porquês.
Acredito que a liberdade seja mais que um “estado de espírito” ou uma questão de “responsabilidade acrescida". Ela pode trazer consigo o medo ou ser, para muitos, um sonho distante e impossível.
Mas, acima de tudo, acredito que não possuo cadeias* que prendam a mim ou a minha consciência, porque “para a liberdade é que fomos chamados” (Gálatas 5:13). E quando falo de liberdade é liberdade plena, completa e concreta, porque alguém, em um gesto de generosidade e amor, disse que era possível ao homem ser livre, sem se ferir ou ferir ao seu próximo.
Possível? Sim. Fácil? Não. É um exercício diário.
Deixando de lado as normais “apologias à cruz”, sem deixar de lado a imensa gratidão, sugiro sempre olharmos para Deus e refletir, felizes ou claudicantes, sobre as Suas intenções e as nossas intenções, a fim não devermos a ninguém, nada, absolutamente nada, além do amor. Aí, sim, seremos livres.
|