Nas margens do cais me encontrei abatido, quase que ensolarado, com uma persistente sombra que me cerca e me prende em seu cercado; a vida prega peças, são percalços, prendas, pregos.
O mar escorre em meu ser, preenche meu vazio, esvazia meu ego.
Incrível e explícito como somos todos inabaláveis, uma parte que clama e completa a que chama;
Ainda que me apaguem, manterei acesa a chama.
Repartidos em ceder e ter sede, enquanto o sol se esvai mais uma vez, temos que entender os mundos imundos e dialogar sua sensatez.
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