Os espectros da inocência, por vezes, visitam-me, e o que professam não me consolam.
Deitado sobre minha própria sombra,
vejo o simples ressoar da brisa pelas copas de carvalho.
E o sol, feito para iluminar o incerto da minha existência, É aqui onde interpreto-me, é possível pertencer a esse lugar.
Mas, em uma alvorada sufoco-me, ao beber demasiadamente da taça da solidão,
As penumbras arracam as folhas de vênus que recaem sobre meu corpo,
não deixando-o partir.
Quando passou a inquietude, pude ver meu reflexo, cansado e doentio,
através das gotas de orvalho que escorriam pelos meus dedos,
o vento varria as folhas que repousavam silenciosamente sobre meu peito,
e os galhos das árvores, despidos e inocentes, cortejavam os astros,
A gritaria do vazio adentrava meu fúnebre desconhecido,
levando-me aos meus pensamentos que tentaram ressignificar essa nova feição.
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