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PROFUNDO 8 IND 16 ANOS
DE RICO FOG E IONE AZ
paulo ricardo a fogaça

Resumo:
BOM




                 Ellis sai da academia ajustando o seu cabelo, aciona o destrave do carro quando vê Yuri encostado neste.
   - Oi amor.
   - Oi.
   - O que foi, o que houve?
   - Me deixa por favor.
   - O que eu te fiz?
   - Pergunte a sua nova conquista.
   - Que conquista?
   Ellis mostra a foto de Yuri e o empurra, abre o carro e entra, Yuri retorna para a porta tentando abri-la, ela começa a buzinar e logo vários alunos da academia vem até ela.
   - O que esta acontecendo?
   O gerente da academia pede para que Yuri saia de perto do veiculo da aluna ameaçando a chamar a policia.
   O rapaz sai de perto, deixando assim Ellis sair com o carro, no caminho o celular dela não pára de tocar e receber mensagens, ao chegar em um parque ela desliga o aparelho e ali no estacionamento se entrega ao choro.
   Mafalda ali na sua sala recebe o aluno Levi.
   - A senhora me chamou dona Mafalda?
   - Sente-se por favor.
   - Obrigado.
   - Você tem andado com meu filho?
   - Sim, pelo jeito a senhora ja esta á par disso e...........
   - Acho muito bom que meu filho tenha amizades limpas e com pessoas de boa índole.
   - Me desculpe dona Mafalda, onde quer chegar?
   - É que chegou ao meu conhecimento que você é...........
   - Gay?
   - Acho gay um tanto pesado, mais já que se intitula assim, bem.......
   - Sou sim, dona Mafalda não tenho nada de anormal, sou igual a todo garoto que a senhora conheça e fique tranquila, só tenho e quero amizade do seu filho, nada mais.
   - Sei mais é que............
   - Dona Mafalda, ser homossexual não me faz melhor ou pior do que outros, entenda, por favor.
   - Nunca quis, jamais seria minha pretensão constrange-lo mais entenda.........
   - Só não quer o seu filho em minha companhia, é isso não?
   - Não sou desse tipos de pessoas que julgam aos outros pelo que optam, mais é que..........
   - Ser gay não é opção dona Mafalda, a gente praticamente nasce assim.
   - Sei, mais mesmo assim, outras pessoas não entendem e não veem com esses olhos essa situação.
   - Tudo bem, eu a respeito e muito, fique tranquila, de minha parte não vou mais procurar o seu filho, ficarei longe.
   - Me desculpe por favor e.......
   - Já posso ir para minha sala?
   - Sim, por favor. Levi sai pela porta que entrara deixando Mafalda presa em seus pensamentos.
   Marcelo termina outra consulta quando a enfermeira entra notificando da entrada de uma paciente com problemas na gestação.
   - Vamos ver.
   O doutor segue junto da profissional da saúde para o apartamento onde a mulher fora colocada, lá realiza os primeiros exames visuais e faz diversos pedidos e coleta para exames mais especificos, nisso Allan entra no apartamento.
   - Doutor.
   - Sim dr.
   - Vou cuidar dessa paciente, pedido do marido dela.
   - Tudo bem , mais............
   O marido da mulher entra ali, um figurão industrial, junto com dois advogados e parte da família, Marcelo entende a situação ali e decide por sair.
   De volta ao consultório ele despeja sua raiva jogando o copo com água na parede.
   A enfermeira entra de novo lhe passando um outro paciente.
   - Tudo bem. Ao sair dali, a mulher pede por telefone para que alguém venha até o consultório e realize uma limpeza ali.

                                   17102020..........




                          Intervalo, Renato sai para a lanchonete e logo vem até Levi com dois milk e dois sanduiches.
   - E ai Levi?
   - Não liga não, estou um pouco ocupado.
   O rapaz estranha o gelo que Levi lhe dá o deixando para sair com outras garotas.
   Renato senta no banco e joga o milk e sanduiche no latão de lixo.
   - Para quê jogar o que já falta para muitos. Diz o zelador a ele.
   - Pois quem precise e queira, que pegue aqui do lixo.
   Renato sai em raiva deixando o velho triste, da janela da diretoria, Mafalda assiste aquilo em seu silêncio logo quebrado por uma aluna.
   - Diretora, posso falar com a sennhora?
   - Obrigado.
   Marcelo sai do hospital indo para um bar ali perto onde pede dois pães na chapa e café com leite caprichado, logo ali no canto do balcão degusta até que.
   - Bom dia doutor.
   - Bom dia.
   Ele olha e Simone ali em camisa e calça, jóias no pescoço e pulso.
   - Preciso falar com o dr.
   - Pois fale.
   - Pode ser em um lugar mais calmo.
   - Vamos aquela mesa ali. Na mesa Simone lhe reporta as ultimas que seu irmão a passara sobre a instalação do frigorifico.
   - Não sei se fiz certo.
   - Você também?
   - Como?
   - Eu também, sinto isso direto.
   - Por que ficamos nisso?
   - Marcelo, demos nossas palavras não podemos voltar atrás.
   - Sei, mais e a gente?
   - Eu estou namorando o Hércules.
   - Quem, aquele velho babão?
   - Pode até ser, mais me trata bem e sai comigo para qualquer lugar.
   - Lógico, a família dele é de Rondônia.
   - Como sabe disso?
   - Perguntei ao seu irmão.
   - Por isso ele me passou os detalhes da instalação.
   - Seu irmão não é nenhum bobo, quer esfregar na minha cara que você seguiu em frente.
   - Isso é bom.
   - Para quem, você?
   - Olhe, aqui estão as planilhas e outros documentos, contratos, por favor assine que os levo de volta.
   - Sim, como quiser.
   Marcelo assina os documentos enquanto Simone passa a mão as costas do homem, de longe alguém tira fotos.
   Renato encontra Levi em outro pátio junto com alguns rapazes.
   - Levi, por favor.
   - O quê?
   - Vem aqui, preciso lhe falar.
   - Do quê?
   - Por favor Levi.
   O rapaz pede licença e segue até Renato, que o puxa para um canto.
   - Por que não quer falar comigo?
   - Oras, tua namorada me proibiu, esqueceu?
   - Ela não é a minha namorada e nós somos amigos, não?
   - Tudo bem, mais não é só isso.
   - O que mais esta acontecendo, vai me conte.
   - Depois a gente se fala, já vai tocar o sinal.
   - Vou na sua casa, tudo bem?
   - Tá.
   O sinal toca e os alunos retornam as classes, Levi vai com algumas garotas enquanto Renato segue sozinho até se aproximar um colega de classe.
   - Parece que o amor esta florindo por aqui, de um jeito bem diferente e sujo, não?
   Renato dá um soco no colega de classe que vai ao chão e começa a sangrar seu nariz, ele tenta se levantar e leva outro soco até que inspetores acalmam os ânimos deles e os leva para a direção.
   Levi assiste de longe e tenta ajuda-lo mais é contido por uma amiga.
   Na diretoria ambos são ouvidos e dispensados após Mafalda avisar ao ferido que seus pais foram avisados, Renato pega 3 dias de suspensão.
   - Tanto faz, é só ele cruzar a minha frente e termino o resto, ouviu bem, almofadinha.
   - Olha quem diz, o filho da diretora, mimado e drogado.
   - O quê, de onde tirou isso muleke?
   Mafalda se irrita com aquilo e professores intervém até que ela se acalma.
   - Posso te expulsar seu fedelho mau criado.
   - A verdade dói, não diretora?
   Mafalda grita para todos que saiam menos Renato.
   - É verdade o que aquele garoto disse, meu filho?
   - Eu vou sair.
   - Olhe nos meus olhos e diga que não, filho.
   - Você só sabe fazer isso, encenar esse papel pobre de diretora sucedida e enxcharcar litros de álcool.
   Mafalda dá um tapa no rosto do filho que sai dali batendo a porta, ela olha ao redor e segue até a mesa, abre a gaveta e pega o vidro com licor.
   Levi estranha que Renato não voltara a classe e vê pela janela que o rapaz pula o muro da escola.
   Andando sem rumo, logo ouve uma buzina.
   - Oi gato.
   - Leticia.
   - O que foi, faltou na aula?
   - Não quero nem saber daquele lugar.
   - Sabe, vem comigo.
   - Para onde?
   - Vem logo. Renato entra ali no carro e Leticia diz a Jarbas para seguir para o porto.
   - Sim.
   O veiculo segue para o porto de uma cidade vizinha e ali ela bate a porta de um casarão, uma moça loira atende.
   - Gilmar?
   - Entre.
   Eles entram naquele casarão, uma espécie de oficina com várias motos e carros em carcaças.
   - Isso é um desmanche.
   - Olha, o menino de ouro sabe das coisas.
   - A gente pode ser preso.
   - Fica sussa, aqui tudo é permitido.
   - Como assim?
   Leticia segue com Renato até uma porta de ferro sem pinturas feitas com sobras de ferragens, ela bate e este é aberta, ali um outro ambiente com jovens e adultos ouvindo som e se entregando ao mundo das drogas.
   Renato olha aquilo com espanto, garotas dançam em mesas, homens de sungas com mulheres em piscinas de lona, ao fundo dali, uma mesa de carvalho bem lustrada com vários celulares e algumas pistolas, numa cadeira estofada em couro velho, um jovem negro e em terno vinho cabelos raspados.
   - Gilmar.
   - Olá doçura do meu dia.
   - Meu amigo, Renato, mostre a ele o que é diversão.
   - Como queira, rainha da festa.
   Renato é levado por 3 garotas em shorts e blusinhas, ali num sofá ele é beijado e instigado a usar vários tipos de entorpecentes, até que decide pelos dadinhos e Leticia lhe traz numa bandeija de prata 4 carreirinhas de pó.
   - É coca?
   - Sim, da boa, amor.
   - Isso é muito para mim.
   - O que foi, perdeu a masculinidade?
   - Não é bem isso.
   - Vai, use comigo.
   - Acho melhor eu ir.
   - Você que sabe, eu vou ficar.
   - Tá certo, fique então.
   Renato sai do sofá e segue pelo caminho de volta quando é parado por 3 homens, logo duas outras garotas começam a alisar seu corpo.
   Leticia vem a ele com Gilmar.
   - Ah, esqueci de dizer, você só pode ir junto de quem lhe trouxe.
   - Por que isso?
   - Você tem que ficar.
   - Não, eu vou.
   Alguém injeta algo no pescoço dele que perde os sentidos desmaiando.
   - Por que me dificulta amigo, poderíamos ter nos divertido tanto.
   Leticia olha para Gilmar que ordena a remoção de Renato para um quarto dali.

                                18102020..............


Biografia:
amo escrever e ler
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