Gosto do fato de que posso nomear isso como uma carta.
Talvez seja pra mim daqui a algum tempo.
Me perdi por bastante tempo.
A gente faz isso se não se manter consciente do que passamos, e do que permitimos que os outros nos fazem passar.
Não quero pena, não quero dó. Só a minha nesse momento, que parece ter sobrado uma sombra de alguém que eu mesmo fui. É estranho decair ao ponto de que você precisa olhar que há algum tempo atrás você foi mais si mesmo do que atualmente.
Tomara que eu cuide bem de mim.
Atenciosamente,
o Eu de 2019.
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