Tá tudo escuro e frio.
A planta não dá mais flor.
O leite materno secou e a criança chora de fome,...fome de amor.
Chuva de solidão.
Conversa se com Deus, diálogo de mão única.
Cadê todo mundo?!
Cadê minhas angústias misturadas com alegrias em meio a multidão?!
Não se teme mais o futuro, pois ele é o agora.
Eu, mulher de meia idade, só.
Será que adquiri bagagem necessária para me desfazer de minhas muletas?
Deveria ser meu próprio porto seguro.
Silêncio.
Força!
Fé!
Ouço ensinamentos maternos os quais se passaram, mas que fincaram em minha memória e só com o fechar dos olhos, tudo passou a fazer sentido.
E isso é a base de tudo.
E isso é o meu escudo e luz para poder caminhar rumo ao infinito....
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