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CHAMAS DO CORAÇÃO 7 IND 16 ANOS
DE RICO FOG E IONE AZ
paulo ricardo a fogaça

Resumo:
BOM

5





               Semanas depois, Aline já voltara ao trabalho, recebera muitas indicações, dentre estas, algumas funcionárias das empresas de Marcelo, Carla agora teve de fechar seu bar pelo a decreto municipal devido a PANDEMIA, ordens governamentais, decidira de momento por fazer ovos de páscoa e cestas dessa data, já que a páscoa esta para vir dali há 3 semanas, Judite vai visita-la junto das crianças
e assim os dias seguem.
       Gustavo após mais um dia de trabalho nas empresas, segue para a casa de Aline, ele para o veiculo na entrada da comunidade e segue para a casa de Aline.
       - Oi.
       - Oi.
       - Desculpe eu ter vindo assim, sem avisar, só queria saber como você está?
       - Estou melhor, bem melhor, olha, entra, só coloque a máscara tenho duas clientes aqui e...... por favor tá.
       - Ah sim. Ele coloca a máscara e entra na sala, ali duas mulheres que o ve-lo ficam todas sorridentes e fuxicam entre si, logo Aline as olha, Andressa entra ali com uma bandeija de sucos e bolachas.
       - Servido?
       - Obrigado.
       As mulheres pegam o suco e Gustavo observa a garota de Aline, logo a mulher diz:
       - Você veio de carro?
       - Sim eu o deixei na entrada, onde eu havia deixado da outra vez.
       Judite sai da cozinha, junto de Nilo, Aline olha para o filho que entende a situação e sai pedindo licença a todos.
       - Algum problema?
       - Pode vir aqui comigo por favor?
       - Sim.
       Gustavo entra no quarto de Aline.
       - O senhor me perdoe, eu não te disse, na verdade não imaginava que voltasse a ve-lo aqui, entende?
       - O quê?
       - Aqui seu Gustavo, é favela e todo lugar assim é um tanto dominado por grupos, entende, aqui não é diferente, daquela vez que o sr nos trouxe, eles sabiam que estavamos dentro do veiculo e não fizeram nada, depois a gente resolveu por isso, saber, temos de pagar algumas taxas aqui todo mês.
       - Não sabia disso.
       - Nem deveria, afinal o senhor é de um outro mundo, mais fique tranquilo meu filho, o Nilo ele ja foi resolver isso.
       - Quer dizer que aqui tem milicias?
       - Por favor, sr Gustavo, não diga isso alto, uma daquelas senhoras ali na sala é muito amiga da mulher do chefe, por favor.
       - Me desculpe.
       - Agora vamos voltar ou elas começarão a imaginar coisas, entende?
       - Sim, por favor.
       Judite entra ali.
       - Nilo ja chegou.
       - E então filho?
       - O gerente entendeu, a mulher vai vir depois para fazer a unha.
       - Esta certo, obrigado querido.   Gustavo olha para o garoto que sai dali.
       - Eu pago por isso.
       - Não precisa sr.
       Gustavo fica por mais alguns minutos e depois se despede de todos ali saindo.
       Jocyane termina o banho e entra no quarto, seca seus cabelos e olha no canto as sacolas com seus pertences, ainda não tivera sua decisão de guarda-las ou leva-las consigo se for o caso.
       - E ai, que tal eu te ajudar?
       - O que foi Daniel, vai ficar de vigia ai o tempo todo?
       - Não amor, eu só quero te ajudar a guardas essas roupinhas lindas que faz minha mulher ser esse mulherão ainda mais.
       - Não precisa, depois eu arrumo.
       - É que a gente já esta numa boa, entende meu, sabe, essas sacolas ai não deixa um ar legal no nosso lar, eu sinto algo ruim aqui dentro de mim.
       - Tanto faz, arrumando ou não, elas não são qualquer garantia de que eu fique por mais um dia ou uma hora.
       Daniel olha para aquilo e logo esta do lado dela.
       - O que foi Daniel, vai me bater de novo?
       - Não, jamais.
       O rapaz sai de perto dela, Jocyane joga a toalha no chão, vai até a banqueta e faz sua make.
       - Você é tão linda.
       - Sai Daniel, eu não vou te servir, já te disse.
       - Eu sei, eu não vou te forçar a nada.
       - Eu espero que sim.
       Aline termina de atender a mulher ali e se prepara para a próxima que será há uns 20 minutos.
       - Boa tarde.
       - Oi querida, desculpe mais não vou poder atende-la, devido a PANDEMIA, agora tem de ser marcado, tá bom.
       - Asim, me desculpe, eu não vim por seus serviços.
       - Como?
       - Sou Magali Pereira Gomes, esposa de Marcelo Gomes e mãe do Gustavo.
       - Me desculpe, entre, eu não sabia........
       - Obrigada.    Olhando a tudo ali, Magali senta a beira do sofá, Aline traz suco para a mulher que não aceita.
       - Obrigada, na realidade eu bebi algo há pouco.
       - Entendo, então.........
       - A sim, eu trouxe alguns papéis e uns documentos para que você assine-os.
       - E o que tem nesses papéis?
       - Só protocolos, bobagens, olhe, não leve a mau, mais preciso saber se você não vai nos levar aos tribunais futuramente?
       - Isso jamais, me dê a caneta eu assino.
       - Aqui.
       - Obrigada.
       Enquanto Aline assina, Magali presta atenção na mulher jovem ali.
       - Soube que tem filhos?
       - Sim, eles sairam com a vó, logo eles voltam, foram até o bar ali de cima.
       - Sua mãe mora com você?
       - Ás vezes, na verdade ela não tem paradeiro, fica aqui, na Carla e na casa de uma grande amiga dele.
       - Entendo.
       - Acho que não fica por muito aqui devido as crianças.
       - A não, com certeza que não.
       Aline entrega os papéis para Magali que os guarda na sua bolsa e então entrega uma pasta para ela.
       - O que é isso?
       - Uma espécie de regalo devido a sua honestidade.
       - Não entendo.
       - Abra, veja por si mesma.
       Aline abre o envelope e nisso Judite chega com as crianças.
       - Temos visita?
       - Olá, sou Magali, mulher do Marcelo........
       - É a mãe do Gustavo, senhor Gustavo?
       - Sim.
       - Nossa, você esta de parabèns, seu filho é um primor.
       - Obrigada.
       - Ele é um rapaz educado além de lindo.
       Magali esboça um sorriso diante a fala de Judite.
       Aline presa na leitura, Nilo vai a ela.
       - O que é isso mãe?
       - Calma filho, senhora, isso aqui é uma escritura?
       - Sim.
       - E?
       - Uma casa para vocês morarem com maior conforto, fica num bairro próximo.
       - Mais senhora, eu não posso aceitar isso.
       - Por quê?
       - É que, dá impressão que estou me vendendo e...........
       - Ela aceita, aceita sim, pronto.
       Carla ali na porta diz para Magali, o olhar de Aline para ele é quase que mortal.



               050421.................



           TEXTO INDICADO A MAIORES DE 16 ANOS.
             CONTATO - YOUTUBE - canal/ paulo fogaçaz
             twitter - @pauloricardoaf2












                             Judite acompanha Magali até a entrada da comunidade.
     - Obrigada senhora........
     - Judite, por favor mande lembranças ao seu Marcelo e ao menino Gustavo.
     - Sim, obrigada, adeus.
     - Tchau né.
     Judite olha a mulher entrar no veiculo, ela nota que há um homem ali dentro, acena sem resposta retorna para a casa de Aline.
     - Deu tudo certo dona Magali?
     - O gente cheia de receios, mas como todo pobre, ao fim se dobra conforme o modo.
     - Pelo jeito deu mais que certo.
     - Vamos logo Clóvis. Magali passa álcool gel nas mãos, o carro sai dali.
     Judite entra na sala, Aline ali a olhar os documentos nas mãos.
     - O que foi filha?
     - Não sei não, sabe, acho que estou dando um mau passo.
     - Filha, por que pensa desse jeito, afinal você não pediu nada a ninguém, eles que quiseram....
     - Eu sei mãe, mais a gente aprende desde cedo, nada é de graça.
     - Isso sim, mais o que essa senhora quer de você?
     - Que deixe o filho dela livre.
     Diz Carla entrando ali.
     - Você, por que me forçou daquele jeito a ficar com isso?
     - Não seja boba, irmã, a vida esta te dando um brilho, merecido afinal.
     - Por que só eu não sinto isso?
     - Por que pensa e age como pobre.
     - O quê?
     - É isso mesmo, você sempre ai, esperando o pior de tudo e de todos.
     - Não Carla, acho que no fundo tem razão, vocês perceberam como ela ficava um tanto diferente quando falavamos do filho dela?
     - Eu, não, isso com certeza é sua pobreza dando mais uma vez o sinal de estragado.
     - Carla.
     - O que foi, só digo isso. Risos.
     Nilo vem a mãe e lhe abraça, ganha carinho dela e da tia e avó.
     Vanessa entra com as irmãs e olhando para a mãe.
     - E então mãe, a gente se muda para a casa nova quando?
     - Não sei, amanhã vou ao cartório ela vai mandar o motorista me pegar.
     - Motorista, então deve ser o homem que estava dentro do carro?
     - Tinha um homem no carro?
     - Sim, um homem até novo. Diz Judite para elas.
     Magali entra na sala já se despindo, Mercedes vem a ela.
     - Pegue estas roupas, coloque fogo em tudo.
     - Na bolsa também?
     - Graciosa, uma Channel legitima, esta louca, eu a desinfeto.
     - Não sei por que tanta frescura, só entrou em uma comunidade por que quis.
     - Cale-se, olhe Mercedes, já estou cheia de suas indiretas, já não basta querer roubar a atenção e amor de meu filho só para você?
     - Pronto, venha a banheira esta do jeito que gosta.
     Mercedes entrega o roupão para Magali que o veste tirando as peças íntimas.
     Clóvis entra na sala de Marcelo.
     - E então?
     - Deu tudo certo, de acordo com o que disse.
     - Sabia, deixa-la resolver isso me fez muito bem, afinal se a nego esse deleite com certeza iria se enfurecer e colocar eu e o Gustavo no olho do furacão.
     - Com certeza que sim.
     - Mais vamos trabalhar?
     - Sim senhor.

     Gustavo termina os assinos de alguns documentos, olha para o relógio e se prepara para sair quando toca seu celular.
     - Oi, mãe, o que houve?
     - Nada querido, só quero almoçar com o meu filhote, posso?
     - Claro mãe. Gustavo marca com a mãe o restaurante, logo manda mensagens para Aline pelo celular de Carla, ela recebe esta e passa para Aline que lê.
     - O que esse rapaz tanto quer?
     - Eu é que não sou, sério mesmo, você ainda faz esse tipo de pergunta, acorda mulherrrrrrrrrrrr.
     - Pare Carla, você mesma falou, a mãe me quer bem longe do filho dela.
     - Bem, isso é quase que inegável, mais e daí, até que ela te diga com as palavras dela, vai chegando junto do bofe garotaaaaaaaaa.
     - Você não presta mesmo.   Risos.
     Jocyane termina a limpeza da casa quando Daniel entra.
     - Tenho uma surpresa para a gente.
     - O que foi?
     - Vamos fazer um churras e ai, gostou?
     - Aqui no apartamento, ficou doido mesmo, acha que o sindico vai permitir?
     - Ja falei com o velhote tá tudo no esquema.
     - Sei você e seus negócios, por mim, faça o que bem entender.
     - Mais você gostou?
     - Tanto faz.
     - Que bom amor, te amo tá, vou sair e comprar as coisas tá coração?
     A festa ali na casa é bem alegre, Jocyane traz mais cervejas, sendo ajudada por um dos convidados de Daniel.
     - Obrigada.
     - Nada moça.
     Daniel olha para eles ali e alteia a voz, Jo sai sai dali indo para a cozinha, Daniel aumenta o volume do som num funk e ele junto dos amigos ficam a dançar.
     O interfone toca e Jo atende, do outro lado o sindico que diz estar recebendo várias ligações em reclamações do barulho feito ali.
     - Me desculpe. Ela desliga e vai até o aparelho diminuindo o volume do mesmo, Daniel vem a ela pegando no braço.
     - Ficou doida, quem te mandou baixar o som?
     - O sindico ligou, esta havendo reclamações.
     Daniel a solta e segue para o quarto, logo retorna com uma pistola em mãos.
     - Quem é esse velho ou qualquer um para me dizer o que posso ou não fazer.
     Ele levanta a pistola para o alto, Jo vai até ele e tenta tirar a arma da mão do homem, ele a empurra e Jo cai batendo no pé da mesa, todos ali vê a cena, o cara que a ajudou com a cerveja vem a ela e a ajuda levantar-se.
     - Esta bem moça?
     - Sim, obrigada.
     Daniel olha para eles.
     - Esta acontecendo algo que eu deva saber aqui?
     - O quê?
     Jo sai dali indo para o quarto, Daniel termina a festa, todos saem dali, ele joga o gelo no tanque de roupas, tropeça em alguns pratinhos no chão e vai para o quarto, entrando ele encontra Jo com as sacolas de seus pertences.
     - O que é isso?
     - Vou para a minha tia.
     - CHEGA, EU JA ME CANSEI DE TODA ESSA MERDA, VOCÊ NÃO VAI PARA LUGAR ALGUM, OUVIU BEM?
     - Sai da minha frente.
     - Não, eu não vou sair, não saio e você vai ficar aqui, ouviu bem, ficar aqui.
     Ela tenta passar por ele, mais o homem a derruba no chão, arrasta ela de volta para o quarto, ali na cama ela é jogada, a porta é fechada e as agressões se iniciam, Jo é violentada pelo homem ali, os vizinhos ouvem os gritos de socorro.
     Aline olha para o documento ali deitada na cama, Judite entra ali.
     - As crianças dormiram?
     - Sim mãe.
     - E você, não vai dormir?
     - Perdi o sono.
     - Sei, esta ainda pensando se aceita ou não?
     - O que filha, a decisão tem de ser sua, mais não se esqueça você tem filhos.
     - Entendo mãe.
     - Sei que entende e assim saberá o melhor a se fazer.


                          110421.....


Biografia:
amo escrever e ler
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