Infida realidade que resplandece,
Murmúrio quebrando barreiras do mundo
Transcendem a cor da tez, que importa!
Apodrece a carne de pobres moribundos.
Uma distinção da destruição bela
Tendo-se aquela criança crescido
Da vida santa há devassos boçais
Antes de nascer já tinhas morrido.
Em perpétuo prosáico da trindade
Improfícuo degredo se faz,
Voluptuoso ardor poente eflúvio
Corria para frente, voltava para trás.
Mas, em virtude de fulgura imaginação
Há caminhos sem fim e final sem começo
E a filosofia de pensadores, assim como eu!
O futuro me assusta, o passado eu esqueço.
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