Fábio Bosco, líder do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados), discursou para uma plateia hipnotizada pelo discurso antissemita. O palestrante, defendendo a Palestina, pregou a aniquilação do Estado de Israel. A audiência, que foi durante anos doutrinada para cegamente apoiar coisas como a Causa Palestina, aplaudiu como uma foca o discurso — facilmente compatível com o genocídio nazista.
Os nossos rebeldes de “playground” apenas imitam um comportamento apresentado pela esquerda mundial: queimam bandeiras de Israel e EUA, mas ignoram que muitos deles (feministas e gays) seriam eliminados pela organização terrorista Hamas. Mas o PSTU mantém o propósito de disfarçar toda a sua covardia com a máscara de coragem da combatividade misturada com a prudência da distância segura de um oceano e um continente.
De acordo com as diretrizes do Hamas, o bravo terrorista de palestra sugeriu aniquilar o Estado de Israel, mas sempre visando a um resultado altruísta: a paz. Seguindo essa lógica, minha infância poderia ter uma ressignificação se eu justificasse qualquer briga com um amiguinho como sendo pela “paz mundial”.
Com o “rerererecrudescimento” das batalhas entre árabes e judeus, na nova versão pop, saiu das catacumbas um tipo curioso e contraditório de antissemita que ganha a vida xingando a humanidade de nazista e fascista. Sinceramente, era muito mais divertido quando estes restringiam suas ofensas ao Bolsonaro, Neymar, Roger do Ultraje, Gustavo Lima e Eric Clapton. Mas quando o ódio viajou ao Oriente Médio, demonstrou um ímpeto bélico e sede por sangue tudo perdeu a graça; mesmo porque esse “espírito guerreiro” aparece com níveis insuficientes de testosterona e apenas é capaz de ocupar trincheiras imaginárias.
O PSTU é um partido de extrema esquerda que causa curiosidade. Por ser nanica, a sigla trotskista de ideias empoeiradas e repletas de teias de aranha levanta uma curiosidade do nível: como sobrevivem, o que comem e como se reproduzem?
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