Nicolás Maduro e Lula bebem da mesma fonte semântica, do mesmo dicionário ideológico e mentem e enganam esbravejando o mesmo glossário. Tudo que está sendo dito na Venezuela já foi dito aqui. Nazista, fascista, genocida, misógino, racista, homofóbico, extrema direita e até bolsonarista são adjetivos pejorativos usados para legitimar as cruéis ações com a justificativa implícita de que “os fins justificam os meios”.
O resultado da apuração das eleições venezuelanas não surpreendeu 100% das pessoas. Afinal, alguém já viu um ditador sair do governo através do voto? As eleições da Venezuela foram tão confiáveis quanto o “campeonato mundial do Palmeiras”. Seguindo essa lógica, o Nicolás Maduro é tão presidente quanto um vencedor do jogo ‘Banco Imobiliário’ se torna rico.
O número 51% é mágico, por ser forte indicativo de um método de fraude. O resultado das eleições é um “prêmio de consolação” que traz a mesma alegria que ser roubado recebendo de volta a carteira vazia. O método, que parece ter sido urdido no Foro de São Paulo (reunião esquerdista sul-americana), parece igual ao aplicado aqui: acusa o adversário de antidemocrático (atentar contra a democracia) e golpista.
Por ser um beneficiário de métodos obscuros que o colocaram no Palácio do Planalto, Lula evita contestar o pleito venezuelano, lançando mão dos coringas “autonomia dos povos” e “vontade do povo” (suposto resultado). Prudentemente, isso deve ser chamado de democracia, então nunca poderá ser confrontado, sob pena de ser acusado de antidemocrático. Trata-se de uma “sinuca de bico”.
🔹 “O assassino da democracia ganha sempre sobre os defensores dela. Ele vai suprimindo os meios de ação democráticos e, quando alguém tentar salvar a democracia por outros meios, os únicos possíveis, ele os acusa de antidemocráticos. É assim que os mais pérfidos inimigos da democracia posam de supremos heróis da vida democrática”.
(Olavo de Carvalho)
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