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A ESPERADA 2
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM




      O almoço é bem divertido ali com Glória e Cris, Vanessa traz o som do quarto de hóspede e coloca um pendrive com seleções de pagode, samba, sertanejo, as duas não se aguentam e cai na música, logo o clima é cortado em súbito por Márcio que mau cumprimenta a mãe e a amiga da mãe, saindo para o quarto.
   - Eu vou falar com ele.
   - Vai amiga, depois eu preciso falar com você.
   - Tudo bem, já volto.
   - Vai.
   Ali no quarto, Márcio começa a tirar a roupa com certa raiva pelo acontecido na empresa do pai, Glória bate na porta já entrando.
   - Opa, sou sua mãe.
   - O que foi, não bate mais?
   - Eu bati e já fui entrando, me desculpe, só quero ver o meu filho, posso?
   - O pai, seu marido, de novo ele me deturpando a paz.
   - Olha, sei bem o que houve, o Márcio, que negócio é esse de transar no arquivo, garoto?
   - Transar que transa mãe, foi só um abraço, uns pega, só.
   - Me respeita Márcio, fica tranquilo eu vou falar com o Caio.
   - Ele não ouve mãe, não ouve ninguém, é um tirano isso sim.
   - Sei e você o cordeirinho frágil, eu te conheço Márcio, parece todo seu vô, aquele não conseguia se segurar quando via uma saia.
   - e tem coisa melhor mãe.
   - Olha como fala comigo filho ingrato.
   - Mãe.
   - Agora se arrumA E DESCE PARA cumprimentar melhor a Cris.
   - Mãe, aquela lá só vem quando você estala os dedos, não vê, ela é louca para ter sua vida.
   - Eu sei, sabe eu gosto das maluquices dela.
   - Tome cuidado dona Glória, uma hora dessas pode acabar tendo uma surpresa viu.
   - Isso não, a Cris jamais faria algo de ruim contra qualquer um de n´so.
   - Confia muito hein.
   - Esta vendo, agora é desconfiado igual a sua vó.
   Ela beija a face do filho enquanto lhe afaga os cabellos.
   - Vou descer tá.
   - Tá bom mãe, te amo.
   - Eu é que te amo, meu filho lindo.
   Glória sai do quarto e Márcio termina de tirar a roupa indo ao banho.
    Caio tem uma reunião com um grupo de fornecedores onde fecha um grande pedido de compras com um desconto.
   Terminado a reunião, ele tem a secretária ali a sua frente.
   - Alguma coisa Nalva?
   - Tem uma mulher a sua espera.
   - Qual o nome?
   - Ela não disse, só que são grandes amigos.
   - Outra dessa e eu não penso duas vezes, te coloco para junto da outra que saiu.
   - Cruzes seu Caio.
   - Falo sério.
   Ele assina alguns papéis que ela lhe dá e vai para a sua sala, na espera no sofá esta Regina.
   - Regina?
   - Oi Caio, achei que não iria te ver.
   - O que foi, aconteceu algo?
   - Preciso falar com você.
   - Entre.
   A mulher entra assim que ele abre a porta e logo estão os dois alli na sala.
   - Por que veio, te falei, não quero você por perto?
   - Tive de vir, o Caio é sério.
   - O que foi?
   - O velho chegou.
   - O quê, Lobato?
   - Sim e vai querer a sua mulher.
   - Ele não a conhece.
   - Mais conhece seu sogro, o Natal já esteve com ele, logo vai ligar para ela.
   - Que inferno, por que agora?
   - a fenda.
   - O que houve?
   - Abriu, melhor, esta para a brir.
   - Como você pode ter tanta certeza?
   - Por que eu fui uma das ordeiras.
   - O que, você prometeu ficar longe daquele lugar, daquela gente.
   - Eu não pude, eles forma atrás de mim, o chamado já foi feito.
   - E agora?
   - Pouco tempo até chegarem a sua mulher.
   - Não, outra vez não, não vou perde-la de novo.
   - Olhe, não a muito o que fazer.
   - Então para que veio até aqui?
   - Eu acho melhor que aceite.
   - Não, jamais.
   - Caio, quando eles chegam só saem quando tiverem o que vieram buscar.
   - E os mestres?
   - Acredito já foram observados logo serão recolhidos.
   - A Lurdinha?
   - Aquela lá só pode assistir e prestar auxílio se for requisitado, ela esta bem estragada junto a eles.
   - Quando vai ser?
   - Acredito, logo.

     211023.................


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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