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O AMOR DE AYLA LIS
O AMOR DE AYLA LIS
Maycon Schultze

O amor da minha filha pela Juliana, mãe dela , que é minha esposa a 11 anos é lindo demais, mesmo sendo tão dependente e ao mesmo tempo a cada dia mais independente é uma conexão vibrante de afeto amor e carinho.
O famoso tete é suplicado a cada choro, nas madrugadas e na saída da escolinha. Com 1 ano e 11 meses a Ayla Lis me ensina muito sobre a vida e sobre o cuidado. Ela me mostra exatamente como a pessoa cuidada age e de que forma se cuida melhor de alguém.
Infelizmente estou passando por um momento muito delicado de minha vida, entrei em um ciclo vicioso de drogas, bebidas e isolamento. Me causando depressão, angustia, síndrome do pânico e tendências suicidas.
Logo eu, estudante de psicologia, fascinado por viver e lutar para que pessoas não morram, formado em pericia criminal. agente em cena de crime, detetive, segurança do trabalho, socorrista, socio educador entre outras funções que geram vida e resgata a verdade após a morte.
Logo eu quem diria, olha só, um dependente químico que antes ensinava outros a lutar contra o vício, a driblar a abstinência e incentivava a viver de forma mais segura e ate mesmo oferecendo a fé em Cristo Jesus como suporte, auxilio e única salvação. Hoje me encontro trancado dentro de mim mesmo, com vários pensamentos esquisitos, medos estranhos e até mesmo alucinações. Tais alucinações causam em minha vida social um afastamento de meus entes queridos e amados, meus familiares e amigos já não me conhecem mais, muitos, sei que zombam de mim e evitam o contato, o assunto entre muitos é tabu e outros tão pouco sabe o que me fez virar ao avesso e ser um cara super esquisito. De um ano para outro emagreci quase 40 quilos, envelheci quase 20 anos e regredi em sabedora e conhecimento quase ao todo.
Mudanças radicais para uma pessoa saudável que devorava 50 livros ao ano e escrevia mil paginas ao mês.
Nem eu me conheço mais, sem identidade, perdido em noites vagas, frias e solitárias.
Dava a desculpa que era o trabalho que me roubava o sono e o tempo. Menti tanto para as pessoas que eu mesmo passei acreditar e a odiar o que fazia e faço. Mas logo cai em si, me voltei contra meu eu, e enfrentei o canalha de pé, com coragem eu decidi expulsar aquele anti édipo de minha trajetória que ainda findaria. Eu lutei contra eu mesmo, foi ai que aprendi a apanhar, foi trágico minha derrota.
Triste o fim daquele que ainda era bom. Mas não foi bom o suficiente para resgatar sua própria essência e, recuperar seu espaço naquele corpo e na psiquique daquele indivíduo que não era mais apenas um, mais uma multidão de estranhos dentro de si.
Mas uma guerra não finda com apena uma batalha, e uma derrota em uma briga, não te condena por inteiro ou te classifica como perdedor, aquela derrota apenas me mostrou que eu precisava me alimentar mais de conhecimento, me fortalecer, me preparar para encarar o meu pior inimigo, eu mesmo, não contra o mundo, mas sim contra alguém dentro de mim que carregava o mundo e tudo aquilo de ruim que nele continha.
Era duas forças distintas e ao mesmo tempo tão gêmeas em si, tão paralelas que andavam em simetria constantemente na mesma velocidade. Juntamente para o rumo errado e a saída ainda era inserta.

Insegurança toma conta de mim, causado situações violentas e e reações espontâneas e explosivas


Biografia:
Maycon J. Schultze, casado - filho de Gisela Schultze irmão de Marlon Schultze e Andreia Schultze - Morador de Maringa-Paraná 09/09/1991 Aquilo que diminui, desagrada e danifica, pode ser o mesmo que te faça evoluir e crescer!
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