Se comentar do passado,
Presente, futuro ou particípio,
Em qualquer tempo não deixaria
De mencionar o amor.
Ora, outrora amamos e fomos amados.
Pais, amigos e relacionamentos,
Cada qual um amor diferente.
Em tempo atual,
Esse sentimento é moderado,
O receio de não haver reciprocidade
Talvez seja banal.
Mesmo assim é comovente
Como objeto direto ou não.
Sublinhado, partícula apassivadora, verbo, etc..
Por mais que seja um pleonasmo,
Analisado, conjugado e equacionado,
Haverá o constante reencontro
Dos vocálicos positivos ou negativos e,
A hipérbole é a mesma.
Sendo sujeito, predicado ou complemento
Adverbial ou nominal, é sempre amor
E, nada mudará esse prerrogativo.
No transitivo direto sempre está.
Como permuta, a troca é igualada.
No amanhã, apesar das tecnologias
Naturais ou virtuais,
Das guerras, competições e propinas,
Acharemos as concordâncias para as rimas.
É essa a natureza do verbo amar.
A extrema passividade do propalar,
Sendo como resultado o amor.
Nas sinagogas, na cama, no paladar
E em qualquer esquina,
Esse sentimento é universal.
Sentido por ídolos, ladrões,
Pixadores, reis, plebeus, etc.,
Na cara, disfarçados no externo e
Conservados no interno.
Ah! Mas sentido em todos os corações,
Tem começo e duvidamos do seu fim.
Amamos, choramos, mas nos alegramos.
Que importa se sofremos,
Pois o mais importante é que
O amor será sempre assim.
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