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Mitológica
Helio Valim

Resumo:
Desculpem-me a liberdade poética “ao tocar”, levemente, na obra “Odisseia” de Homero, quando narra a aventura de Odisseu (ou Ulisses no mito romano) com as sereias na sua volta para casa. Para evitar ser atraído pelos cantos das sereias, Odisseu tapa os ouvidos com cera.

Sua boca sensual
comprimia-se num murmúrio
extremamente carnal,
que pouco a pouco excitava
a imaginação daqueles
para quem ela cantava.

Seu canto de sereia,
dama dos mares,
fundia-se aos sons do oceano,
que na branca areia
quebrava suave.

Então, silenciosamente, em súplicas,
guarda o ardente fulgor.
Mas, por Ulisses não é ouvida!
Fazendo-a esquecer a beleza da vida.
E, sem vida,
sentir a tristeza da sua solidão.

Deixando de lado o seu véu,
o céu de estrelas,
e deslizando, mansamente,
sobre as plácidas águas do luar,
perde-se no horizonte,
fundindo-se,
confundindo-se com o firmamento...


Biografia:
Possuo mais de 30 anos no magistério superior tendo lecionado em Instituições de Ensino no Rio de Janeiro. Sou mestre em Engenharia, pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior e graduado em Engenharia Civil e Arquitetura.
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Publicações de número 21 até 27 de um total de 27.


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