E de repente tudo se transformou.
As horas, os minutos, os segundos..
As pessoas se isolando alucinadas.
As mentes fragilizadas
Se deprimem acuadas em seus cantos.
Como refugiados; lembram campos de concentração,
Com os olhos atentos nos números aflitos.
Os conflitos perceptíveis
Nas mudanças de hábitos,
como nunca se viu, de certa maneira,
o vírus que aí está a contaminar as mentes,
servirá para um novo despertar.
Conscientizar que não existem diferenças sociais entre raças.
Pobres, ricos...Negros, brancos. ...amarelos....
Nestas horas de incertezas somos todos iguais
Ideologias....
Para quê?
O mundo parou, chegou ao patamar da loucura....
As escolas, as feiras...os cinemas...
As ruas vazias...Tudo parou…
A economia desalinha em curva de declive, se acentuou.
O mundo em histeria corre contra o tempo,
Contra o mal invisível.
Onde estão o Pierrot..a Colombina?...
Acabou a alegria...?
No isolamento social
Se despem as fantasias
Num triste carnaval
que se tornou a terrível pandemia.
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