Que saudade me faz
o doce do beijo
da palavra perfeita.
Parece que foi ontem
e não tão longe
que o amor falou,
- um tanto pungente -,
mas com verdade suficiente,
e me fez capaz de meditar
o que ele me quis revelar.
Retratei-o, - uma centena -,
em luz no centro de um mundo,
no qual eu me elevava e caía - e vivia,
e querendo ser dele
mais que cair me elevava.
Por vezes, questionava-me,
- a vida é uma questão -
será que o que sentia
tão forte no meu coração
era pouco ou quase nada amor?
Uma vez que o amor é paciente,
pacientemente eu aguardo,
que no tempo e modo dele
breve venha sussurrar-me:
Foi amor. É amor.
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