Finos arbustos arraigados na sombra das árvores ralas,
E de tamanho mediano,
Formavam a capoeira de pequena extensão;
Sentia-me a vontade naquele pedaço de chão.
Não havia ali madeira nobre, era um pequeno bosque,
Pobre aos olhos de um madeireiro ganancioso,
Mas para mim era um local precioso,
Onde o silêncio me enchia de gozo!
O gorjear espaçado de um e outro pássaro,
Típico da região soava como uma curta canção instrumental;
Paixão que levarei comigo para a eternidade,
Sem abrir mão da verdade.
As folhas secas formavam uma fina camada,
E cobriam o chão,
E nas tardes de verão me serviam de colchão,
Sem, contudo, neutralizar o aroma agradável da terra do capão.
Infância ainda viva na lembrança adocicando
A esperança de uma velhice regrada
Com as coisas boas da meninice.
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