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Texto selecionado
ALENTO |
Paulo Sérgio Rosseto |
Ronda a morte qualquer corpo
Precisa ela que alguem morra
Que algo termine ou se acabe
Sem importar-se em ser feia ou bela
A face daquilo ou de quem morre
Tentamos mensurar o tempo
Impetuosamente medir a idade
Prorrogar o prazo, a validade
Da frágil matéria que utilizamos
Disfarçando as marcas da realidade
Entretanto ainda que insistamos
Conservar intacta esta plataforma
Enfrentamos pasmos desafiando a hora
Que chega o fim e leva embora
Tudo e o todo de toda forma
O que alenta é que há sementes
Mudas, semens, ovulos, polens
Maneiras que refazem da dura sina
A vida brotar intensa e nos lembrar
Que a morte mata, não extermina
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Biografia: Paulo Sérgio Rosseto é poeta e administrador de empresas. Natural de Guraçai - SP, passou toda a adolescência e juventude em Três Lagoas/MS. Atualmente reside em Porto Seguro/Ba.
Livros publicados: O SOL DA DOR DA TERRA, MEMORINHAS - POEMAS INFANTIS, ATO DE POEMA E UMA CANÇÃO, CRÔNICAS ABERTAS - Poemas e DOCES DOSES DE POESIA - Aldravias - 2018. VERSOS de VIDRO e AREIA e também POEMAS QUE VOCÊ FEZ PRA MIM - 2019. |
Número de vezes que este texto foi lido: 52897 |
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Publicações de número 151 até 151 de um total de 151.
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