Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Em um Futuro
Erick de Oliveira

A favela daquela fatídica cidade nem mesmo poderia ter um nome ou ser chamado de bairro, com ruas apertadas e casas em total desgaste físico, casas que nem eram mais consideradas moradias, uma barata não ousaria morar em um local de tamanha bagunça e fragilidade.

Um policial corre de uma rua a outra com uma Desert Eagle preparada nas mãos, perseguia um bandido que se aproveitou do aperto e da fragilidade do local para se esconder o máximo que conseguia. O policial estava de roupas casuais para uma operação como aquela, calça jeans e uma camisa vermelha com colete preto por cima, usava óculos que pareciam comuns a olho nu, porém, era altamente tecnológico. Os óculos conseguiam seguir rastros de calor e também eram o colete à prova de balas da polícia, pois ele liberava uma proteção invisível no corpo inteiro do agente.

— Eu sei o caminho que tu tá fazendo mano! Não adianta querer vir de piada para cima de mim! — O policial se joga em um canto, atrás de uma parede, pois ouviu um barulho de algo correndo, assim que se esconde, tiros são ouvidos e acertam perto do local que o policial estava correndo antes. — Tá se cagando todo é? — O policial era alguém experiente o suficiente para aquela situação, já tinha 20 anos de carreira que ficavam óbvios por sua barba branca. Ele então se levanta e corre em direção ao local que os tiros saíram, uma casa do outro lado da rua que estava com o teto completamente destruído e vários furos de balas na parede. O bandido continua atirando contra o policial, o criminoso usava uma M24E6, portanto, errava uma quantidade de tiros significativa tamanho seu desespero e falta de precisão enquanto se mexia. Os tiros que ele acertava, se chocavam na barreira invisível que cobria o policial e caíam no chão.

— Não se aproxime! — O bandido grita isso de dentro da casa e lança uma granada na direção do policial, que ao perceber ela, dá um salto para a esquerda e em seguida um rolamento. Quando ela explode, ele percebe que poderia ter sido atingido por ela, era uma granada Halra, ela é uma granada do tipo que destrói escudos os defletindo de dentro para fora, mas, era uma granada ultrapassada, sua barreira não seria destruída tão facilmente.

— Já perdi minha paciência com você moleque! — O policial tira uma segunda pistola que estava guardada em seu cinto e mira para a casa na qual a granada foi lançada. Era uma pistola Syvias, criada pelo pesquisador Robert Syvias nos tempos em que a 4° Guerra Mundial acontecia. Assim que ele puxa o gatilho, uma luz fina e branca sai da arma e entra na casa, o criminoso que estava dentro do local vê a luz atingindo a parede e nem mesmo tem tempo de reação, o chão e as paredes daquele local retangular que já foi chamado de casa, ficam brancos e brilham forte por cerca de dois segundos. Esse pequeno tempo foi o suficiente para ele sentir uma forte carga de 30 miliampères percorrer por todo o seu corpo, ele grita em agonia e cai no chão com o corpo todo mole e sem conseguir mexer nem mesmo um dedo. Ele consegue ouvir um barulho de estalar, vê que o agente entrou na casa e apertou um botão em seus óculos, ele, melhor que ninguém, conhecia aquele sinal e sabia o que estava para acontecer, tentava se mexer com toda a força que ainda lhe restava, mas, desta vez ele não conseguiria se safar.

— Você está rendido por roubo seguido de morte, assassinato e estupro de uma jovem e atentado terrorista ao seu país. — O agente puxa um charuto do bolso de dentro do seu colete e o coloca na boca, logo em seguida tira um isqueiro quadrado e cinza do bolso da sua calça e acende o charuto. — Você não tem o direito de ficar calado, você não tem direito a um advogado e você não tem direito a vida, eu, o ex-policial e atual Agente municipal do governo Brasileiro, Bran Anforth sentencio você a morte. — Bran mira sua arma na direção do homem que ainda não conseguia se mexer, mas estava com lágrimas nos olhos, seu desespero era nítido. — Parece que meliante realmente tem medo da morte! Achei que após tantas atrocidades vocês ficavam preparados para isso. — Ele dá um tiro direto na cabeça e o sangue começa a escorrer no chão, Bran se vira e começa a usar dos comandos de voz de seus óculos. — Riscar Lucas Pereira da lista, enviar o último vídeo gravado ao conselho e mostrar o nome e localização do próximo alvo.


Biografia:
Erick de Oliveira, 23. Aspirante a autor, nerd, gosta de star wars, animes, mangás, Senjougahara, livros de ficção, Fate, séries entre outras coisas de nerd possíveis.
Número de vezes que este texto foi lido: 52823


Outros títulos do mesmo autor

Contos A grande batalha Erick de Oliveira
Contos Preconceitos Erick de Oliveira
Contos Soldado Erick de Oliveira
Contos Paisagem Erick de Oliveira
Contos Sozinho Erick de Oliveira
Contos Juramento Erick de Oliveira
Contos Descobertas Erick de Oliveira
Contos Em um Futuro - 2 Erick de Oliveira
Contos D.I.D. Erick de Oliveira
Contos Dias frios, conversas mornas. Erick de Oliveira

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 18.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
JASMIM - evandro baptista de araujo 69061 Visitas
ANOITECIMENTOS - Edmir Carvalho 57964 Visitas
Contraportada de la novela Obscuro sueño de Jesús - udonge 57612 Visitas
Camden: O Avivamento Que Mudou O Movimento Evangélico - Eliel dos santos silva 55884 Visitas
URBE - Darwin Ferraretto 55194 Visitas
Entrevista com Larissa Gomes – autora de Cidadolls - Caliel Alves dos Santos 55153 Visitas
Caçando demónios por aí - Caliel Alves dos Santos 55032 Visitas
Sobrenatural: A Vida de William Branham - Owen Jorgensen 54935 Visitas
ENCONTRO DE ALMAS GENTIS - Eliana da Silva 54905 Visitas
Coisas - Rogério Freitas 54892 Visitas

Páginas: Próxima Última