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A Importância de Encerrar o Ano
André Claro

Os insucessos, as dívidas, as dores de cotovelo por mais que esses aspectos insistam em virar o calendário, é necessário encerrar o ano sim. Longe de superstição ou simbolismo, fazer uma espécie de balanço e deixar para trás o que passou, faz bem, descarrega a “cacunda”, como diria um antigo vizinho meu. Não é para fazer de conta que está tudo bem, (e se estiver, que bom) nem se desobrigar dos compromissos assumidos, mas passar um risco em cima daquilo que se realizou de ruim — e de bom também.
Até mesmo as conquistas devem ser revisadas para que não se caia no comodismo e se prepare para novas conquistas ou para a manutenção do que foi conquistado. Isso é importante para dimensionarmos onde estamos e o que ainda falta para concretizar algo.
Um ano é espaço suficiente de tempo para darmos um passo e o reavaliarmos. Mais do que isso, se não fizermos essa contabilidade, além de as coisas irem se acumulando, nem percebemos os nossos pequenos feitos ou mesmo equívocos, não damos conta dos motivos de as coisas estarem como estão.
O que de bom se fez é apropriado rememorar, já o de ruim é melhor deixar de molho como aviso de algo a ser evitado. Em suma, isso é a experiência e nos mostra perspectivas.
Errar não é necessário, nem deve ser proposital, mas é inevitável, e ai de nós se não fossem alguns de nossos erros! Muitas invenções, inovações foram concebidas por meio do erro, ocorreram acidentalmente, por exemplo, a penicilina. Portanto, em 2018, sinto muito em lhe avisar, você vai errar — mas apenas se tentar fazer algo. Fica a dica.
Para o ano novo, mais importante que começar uma dieta para o corpo, é iniciar uma dieta para os pensamentos. Como meio de preservar-nos, nosso cérebro se atenta mais ao que de perigoso nos rodeia, porém criar algo ameaçador, sem nenhuma fundamentação, acaba nos cansando, pesando, engordando e nos tornando sem ritmo para fazer planos, traçar objetivos. Comece a se empenhar em cortar os pensamentos de “não vou dar conta”, duvide deles, e você vai se descobrir se alimentando melhor, dormindo melhor e vivendo leve, ainda que com seus quilinhos a mais.
Apenas para finalizar: quem o impede de alcançar seus objetivos? Seus pais? Seu emprego? A crise? Não, seus pensamentos sobre o que esses fatores significam para você. Lembre-se de Mandela, do nosso Betinho, apesar de todos os empecilhos vivenciados por eles, nada os impediu de alcançar seus objetivos. Viva o agora, pois 2017, bom ou mau, ficou para trás. Você deve estar dizendo: “Falar é fácil, quero ver é fazer”. Essa é uma das frases que não deveria adentrar o ano que vem.


Biografia:
Por um período, entre 1999 e 2001, fui repórter, não antes de ser escritor. Foi, pois, publicando um velho conto — no primeiro jornal no qual trabalharia — que me tornei repórter. Julguei que pagaria pela publicação, mas, além de não a pagar, ela simplesmente me valeu um emprego! A despeito disso, produzi pouco ao longo de vinte e tantos anos como escritor e dramaturgo. Em 1999, publiquei uma novela, que tem como cenário o Capão Redondo, Amargo Capão (Um Dia no Tráfico). Só então em 2006, voltaria a publicar, estrearia no conto com Absurdos, Delírios e Ilusões (Litteris Editora). Da mesma forma, escrevi alguns roteiros de curtas e alguns textos para o teatro, ocasião em que colaborei escrevendo e atuando numa paródia Shakespeariana: Queijo e Goiabada (Romeu e Julieta). Posteriormente, enclausurei-me, fiquei restrito a fazer bicos. Ler e escrever poesias, contos – esboçar romances. O Homem Sem Desejos, foi o único desses esboços a ser lançado, em 2016, então pelo Clube de Autores. Agora, igualmente, algumas daquelas poesias vão sendo divulgadas. Paralelamente, vou concluindo a faculdade de psicologia.
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