Eu tomei a liberdade e também esta medida;
Em relatar sem falsidade, uma História de vida.
Com o passar dos tempos, escrever virou um dote.
Sobre sua escrivaninha, resmas de papeis em lotes.
Papeis empilhados; alguns organizados na era da tecnologia.
No tempo pretérito; dava pena do Escriba.
Haja penas e tinteiros para escrever o dia inteiro.
Quantas penas sobre tintas, empunhadas como armas.
Para escrever da humanidade, coisas de suas vidas.
Escribas levavam tempo, nessas suas grandes escritas.
Registrar toda a História no tempo que o tempo pedia.
O Escriba ouve, dita, escreve para as formas mais distintas.
Das benditas manuais e até as atuais, que vida lhes facilita?.
Muitas penas foram usadas, utilizadas na escrita.
O Escriba somos nós; solitários nos rincões.
Alguns perdem as vidas, com as malditas depressões.
São comandantes, escreventes, cartorários e agentes.
Isolados, esquecidos, muitos são depreciados.
Carregam com muito afinco os autos autuados.
Diante desta vitrine, são nossos escrivães.
Os verdadeiros homenageados.
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